O médico na equipe Saúde da Família : limites e possibilidades de novas práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Kohatsu, Marilda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11504
Resumo: Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) vem se consolidando, ao longo de seus vinte anos, por meio de várias políticas e programas específicos, entre os quais, situa-se a Estratégia Saúde da Família (ESF), considerada como o eixo norteador na reorganização da Atenção Básica, e tem como referência os princípios do SUS Após 15 anos de implantação, diversos desafios estão postos, com problemas complexos a serem enfrentados, e que passam principalmente por questões ligadas a recursos humanos, incluindo a formação de profissionais comprometidos com esta proposta, bem como a forma como se inserem nas equipes e a construção de mudanças no cotidiano O presente estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos médicos inseridos nas equipes de saúde da família, em relação às mudanças em sua prática profissional a partir da implantação da Estratégia Saúde da Família em Londrina (PR), partindo do pressuposto que esta proposta pode conduzir as transformações no modelo de atenção Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, por meio de Análise de Conteúdo de Bardin realizado através de entrevistas com os médicos inseridos nas equipes de Saúde da Família de Londrina, no período de março a setembro de 21 A análise das entrevistas resultou em quatro agrupamentos temáticos: 1) A implantação da ESF no município: inserção do profissional médico, suas percepções e expectativas; 2) O trabalho cotidiano do médico na ESF; 3) Os fatores limitantes e potencializadores do trabalho do médico na ESF e, 4) Médico de família: ser e significado Os resultados evidenciam as falas dos profissionais em relação ao seu cotidiano na ESF, e às mudanças percebidas na relação com o paciente, com o território, com a equipe e no seu papel do cuidador, bem como as dificuldades, os limites impostos por diferentes fatores relacionados a gestão, a integração com o sistema e a formação do profissional médico