Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silvestre, Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14495
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Resumo: |
Resumo: Esta pesquisa tem o objetivo de demonstrar que a crônica é um gênero do discurso fortemente argumentativo, apesar de sua suposta despretensão Assim, subsidiados pela Linguística Textual, pela Semântica Argumentativa e por outras teorias enunciativas, analisamos os recursos persuasivos mais relevantes das crônicas “Juventude para sempre” e “Horário nobre”, de Danuza Leão, publicadas na revista Claudia, em fevereiro de 29 e outubro de 211, respectivamente Verificamos de que modo o enunciador utiliza a seleção lexical, a adjetivação, os intensificadores, os modalizadores, os operadores argumentativos e outros artifícios para induzir o enunciatário a aderir à sua ideologia Posto que a temática do corpus selecionado concentra-se no universo feminino – mais especificamente, no envelhecimento da mulher –, investigamos, também, o seu impacto no âmbito social, principalmente no que diz respeito à (trans)formação e/ou à manutenção do status quo feminino Para tanto, recorremos a estudos de base antropológica, sociológica, filosófica, psicanalítica, entre outras A escolha desse corpus pautou-se em nosso anseio por compreender a ideologia que sustenta os discursos voltados para questões de ordem estética, amplamente difundidos a partir da década de 198, com o surgimento de revistas como Boa Forma e Corpo a Corpo Finalizadas as análises, constatamos os paradoxos que permeiam tais discursos: de um lado, estão as ideias de transformação, de renovação e de liberdade femininas; de outro, está um novo tipo de opressão, no qual a aparência de uma mulher, se estiver dentro dos padrões instituídos, é considerada o seu bem mais valioso, mas, se não se enquadrar nesses modelos, é apontada como o seu maior fracasso |