Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ponce, Eduardo Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16257
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho parte do interesse de estudo da obra de Maria Helena Vargas da Silveira, autora pelotense pouco difundida no meio acadêmico, e alicerça sua organização na percepção de Octávio Ianni (211) acerca da produção literária de escritoras e escritores negros: o pesquisador assevera que essa literatura apresenta-se como um imaginário que se articula dentro e fora do sistema literário brasileiro Com base nessa consideração, esta Dissertação tem como objetivo observar de que maneira Maria Helena Vargas da Silveira faz de O Sol de fevereiro (1991) uma obra literária que problematiza a relação entre margem e centro Ao refletir sobre o lugar da escritora no sistema literário afro-brasileiro e acerca de como ela se relaciona com a literatura brasileira contemporânea, a pesquisa divide-se em dois momentos interligados: a alocação da autora em um panorama de escritoras negras conectadas pela escrevivência e o olhar para as características de O Sol de fevereiro (1991) No que diz respeito à escrevivência e aos diálogos possíveis entre Maria Helena Vargas da Silveira e outras escritoras que se nortearam por essa escrita que se dá pela experiência — individual ou coletiva —, observa-se que a autora pelotense faz de sua literatura espaço de insubordinação pela palavra; tomada de voz sobre o discurso para narrar a si e se contrapor aos estereótipos difundidos pelos discursos hegemônicos Sobre as especificidades de O Sol de fevereiro (1991), pretende-se delinear como Maria Helena trabalha com os limites das formas dos gêneros conto e crônica para compôr uma narrativa que foge às classificações e não apresenta um núcleo dramático central — pelo contrário, a obra é composta por diversos relatos periféricos Esses traços, em convergência com a escrevivência, fazem da narrativa uma obra que representa as tensões entre periferia e centro reconhecidas na literatura brasileira contemporânea |