Estudo do comportamento de radicais livres em óleos vegetais por ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Salviato, Aroldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8355
Resumo: Resumo: Neste trabalho estudou-se a geração de radicais livres e o seu comportamento dinâmico nos óleos de Soja refinado, de Linhaça, de semente de Uva, no Azeite de Oliva Extravirgem e em Óleo de Soja refinado preparado sem a adição de antioxidantes A geração de radicais livres foi acompanhada em temperatura ambiente e sob a influência do aumento da temperatura Em virtude do curto tempo de vida dos radicais livres gerados, utilizou-se a técnica de spin trapping para estabilizar esses radicais Como agente trapeador utilizou-se o spin trap a-fenil-N-tert-butilnitrona (PBN) a fim de aprisionar as espécies paramagnéticas Através da técnica de Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE) detectou-se e quantificou-se as espécies paramagnéticas, de forma indireta Entre os óleos estudados, sob o mesmo período de avaliação, o Azeite de Oliva é o que apresentou maior concentração de radicais livres, seguido dos Óleos de Soja, de Linhaça e do Óleo de Semente de Uva Isto aponta uma relação direta entre a quantidade de monoinsaturações presentes em cada óleo e a geração de radicais livres Além disto, determinou-se que a mudança na viscosidade do óleo está relacionada com a detecção do desdobramento hiperfino, resultado da interação entre o radical hidroxila (OH•) e o PBN Além disso, por meio dos tempos de relaxação encontrados pela técnica de RMN, calculou-se a viscosidade de cada óleo Os resultados indicam que ao atingirem uma viscosidade mínima de 2,6 cP, o regime dinâmico dos óleos é alterado Esta mudança no meio reacional propicia uma alta mobilidade molecular, que torna a interação com o hidrogênio da molécula do PBN intensa o bastante para ser observada por RPE