Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Michelli Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12420
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Resumo: |
Resumo: No presente estudo foram realizadas análises citogenéticas de quatro espécies de peixes da família Characidae, do grupo Incertae Sedis: Astyanax eigenmanniorum, Deuterodon stigmaturus, Hyphessobrycon luetkenii e Hyphessobrycon anisitsi, coletadas em diferentes bacias hidrográficas, sendo que as duas primeiras espécies foram coletadas em sua localidade tipo Este trabalho também apresentou os primeiros dados citogenéticos para as espécies D stigmaturus e H luetkenii O número cromossômico diplóide igual a 48 foi observado apenas em A eigenmanniorum e as demais espécies apresentaram 2n=5 cromossomos Todas mostraram diferentes fórmulas cariotípicas A heterocromatina foi observada distribuída fracamente pela região pericentromérica das espécies A eigenmanniorum, D stigmaturus e H luetkenni Em H anisitsi a heterocromatina se apresentou mais abundante e distribuída pela região pericentromérica e terminal dos cromossomos As regiões organizadoras de nucléolos (RONs), foram múltiplas nas quatro espécies estudadas Deuterodon stigmaturus e H luetkenii possuem uma grande quantidade de pequenos sítios AgNOR sempre localizados no braço curto de cromossomos acrocêntricos, variando tanto inter quanto intraindividualmente Em D stigmaturus o FISH com a sonda de DNAr 18S evidenciou 8 cístrons ribossômicos A coloração com os fluorocromos para D stigmaturus e H luetkenii mostrou pequenos sinais CMA3 positivos coincidentes com as AgNORs A eigenmanniorum e H anisitsi apresentaram sempre 3 cromossomos com AgNORs, também correspondentes aos sítios CMA3 em ambas as espécies e aos sítios de DNAr 18S em A eigenmanniorum, entretanto, pode ser observada uma variação inter e intraindividual dos sítios CMA3 positivos nas duas espécies e uma variação interindividual dos cístrons de DNAr 18S em A eigenmanniorum Os dados apresentados indicam uma diversidade cariotípica entre as 4 espécies estudadas, confirmando uma variabilidade característica da família Characidae e, além do aumento da documentação cariotípica, contribuem para um melhor entendimento da estrutura cromossômica da família Characidae e para o esclarecimento das relações evolutivas entre espécies e populações deste grupo de peixes |