Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ohashi, Danielle Karine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14143
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Resumo: |
Resumo: Enterococcus sp são bactérias amplamente disseminados na natureza e nos seres humanos, sendo que nestes podem ser encontrados como parte da microbiota do trato gastrointestinal Embora sejam considerados microrganismos comensais podem atuar como patógenos oportunistas causando surtos de infecções Ainda, são potencialmente formadores de biofilme, o que lhe permite maior facilidade de colonização em superfícies bióticas e abióticas, contribuindo para ineficiência de muitos agentes antimicrobianos e maior adaptabilidade das bactérias em ambientes hospitalares Esta capacidade de formar biofilme esta relacionada à expressão de vários fatores de virulência, entre eles o operon ebp, responsável pela expressão dos pili, na qual desempenham um papel importante na formação do biofilme e adesão das células a superfície do hospedeiro Os objetivos do presente estudo foram avaliar a freqüência dos genes pertencente ao operon ebp e sortase C em isolados clínicos de não-clínicos em E faecalis, bem como verificar sua capacidade de formar biofilme em superfície de poliestireno e elastômero de silicone Entre os genes pertencente ao operon ebp o que apresentou maior freqüência foi ebpB 84%, seguido pelo ebpA 58% Sendo que os isolados de origem não-clínico prevaleceu o perfil genotípico para os genes ebpAB e sortase C 31%, já os de origem clínico houve uma prevalência para ebpBC e sortase 37,5% Também foram pesquisados outros genes relacionados à virulência e formação de biofilme na qual ace, asa1 e gelE apresentaram uma freqüência maior que 7% para cada um Foi testada a capacidade destes isolados em formarem biofilme em superfície de poliestireno, sendo que 95% dos isolados conseguiram formar biofilme Também averiguou, se a capacidade de formar biofilme poderia ser influenciada usada glicose e íons ferro, na qual ocorreu um aumento e redução respectivamente (p<,5) da formação de biofilme em superfície de poliestireno No presente trabalho relatou-se pela primeira vez a formação de biofilme em superfície de elastômero de silicone em isolados de enterococos, sendo este um dos principais constituintes dos dispositivos médicos; na qual maioria dos isolados foram capazes de formar biofilme e quando suplementados com glicose e íons ferro também aumentou e reduziu respectivamente sua formação de biofilme Utilizou-se a microscopia eletrônica de varredura (MEV) para verificar a morfologia e distribuição das células na formação de biofilme nas superfícies de poliestireno e elastômero de silicone Os dados mostraram que independe da origem dos isolados estes apresentaram uma freqüência variada para os genes do operon ebp e que a sua presença não prediz que ocorrerá a formação biofilme |