Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Zanutto, Flavia Correia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11417
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Resumo: |
Resumo: O uso da biomassa como fonte potencial de energia deu um novo impulso à prática da pirólise nas últimas décadas O líquido resultante do processo de pirólise da biomassa vem sendo designado como bio-óleo O bio-óleo é uma mistura complexa de substâncias aromáticas, mono e polinucleares, de natureza fenólica e ácida, podendo ser fonte de fenol, bem como um aditivo para combustíveis fósseis ou substitutivos do óleo combustível Este trabalho tem como objetivo agregar valor ao bio-óleo obtido por pirólise rápida (Processo Bioware) a partir da serragem de madeira de eucalipto, avaliando as possibilidades técnicas do uso de seus derivados como aditivo do óleo combustível A1 utilizado em termelétricas O bio-óleo foi destilado resultando em seis frações recolhidas em diferentes faixas de temperatura (até 15 °C, de 15 – 115 °C, de 115 – 13 °C, de 13 – 2 °C, de 2 – 24 °C e de 24 – 26 °C) Após análise cromatográfica foi possível selecionar a fração com a composição de maior potencial combustível, a fração 6, destilada entre 24 e 26 °C, contendo maiores quantidades de fenóis e alcanos; e menor teor de água A partir dessa fração, foi novamente realizada uma outra destilação, quando foram recolhidas cinco frações em diferentes faixas de temperatura (até 115 °C, de 115 – 13 °C, de 13 – 15 °C, de 15 – 18 °C e de 18 – 22 °C) dentre elas, a ultima, sub-fração 5 (18 – 22 °C), apresentou um volume de 25 mL e a menor taxa de umidade de água, 2,1%, portanto, foi escolhida para a mistura com o óleo combustível Dentre as tentativas de emulsão, as que permaneceram estáveis foram as proporções de 1, 5 e 1 % (m/m) da sub-fração 5 em óleo combustível Após análises físico-químicas das emulsões, foi verificado diminuição no ponto de fulgor e na viscosidade O Ponto de fulgor é estabelecido pela Portaria ANP Nº 8/1999 com o valor mínimo de 66 °C, sendo assim apenas a amostra na proporção de 1 % permaneceu dentro das normas, com seu valor obtido de 75 °C, a de 5% obteve valor de 61 °C e a de 1%, 43 °C Já a viscosidade de ambas respeitaram a portaria da ANP, com valores até 62 mm²/s (cSt) à 6 °C Quanto à questão ambiental, é possível considerar mais vantajosa a utilização dessa emulsão como um biocombustível, uma vez que a sub-fração 5 adicionado não contém em sua composição enxofre, reduzindo-se assim a taxa de enxofre presente no combustível, diminuindo a emissão de gases do efeito estufa |