As ações de professores e alunos em salas de aula de matemática : categorizações e possíveis conexões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dias, Mariana Passos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16489
Resumo: Resumo: Esta Dissertação apresenta um estudo sobre as ações realizadas por professores e alunos em salas de aula de Matemática As questões que orientaram nossa pesquisa foram: O que os alunos e os professores fazem, de fato, nas salas de aula de Matemática e quais categorias poderiam descrever suas ações? Que conexões podem ser estabelecidas entre as ações dos professores e dos alunos? Os procedimentos metodológicos foram baseados na Análise de Conteúdo, a partir da qual foi desenvolvida uma interpretação qualitativa Os dados foram obtidos por meio da observação direta de aulas de professores de Matemática do Ensino Fundamental II em uma escola pública do município de Londrina/Paraná Ao planejarem as aulas, os professores usaram as tendências/perspectivas da Educação Matemática Quanto aos resultados, foram encontradas vinte categorias da ação docente (agradecer, ameaçar, argumentar, chamar a atenção, comentar, conferir, deslocar, escrever, esperar, executar, explicar, negociar, organizar, parabenizar, pedir, perguntar, providenciar, reprovar, responder, supervisionar) e dezenove categorias da ação discente (aceitar, brincar, chamar pela professora, colaborar, comemorar, comentar, comunicar, conversar, copiar, deslocar, executar, lamentar, organizar, pedir, perguntar, prestar atenção, reclamar, responder, valorizar) Com relação às possíveis conexões entre as ações docentes e discentes, os resultados que alcançamos indicam que as ações realizadas pelo professor realmente influenciam as ações realizadas pelos alunos Mas a conexão não é causal: as ações realizadas pelos alunos muitas vezes não são consequências diretas das ações do professor É o caso das ações conversar e brincar, que são ações dispersivas e não estão relacionadas diretamente com a tarefa que está sendo executada no momento