Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lima, Fabrício Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8612
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Resumo: |
Resumo: Os Neighborhood Watches são programas de vigilância comunitária implementados nos EUA, na década de 7, e na Inglaterra, na década de 8 Nesses locais, os programas foram concebidos como projetos de iniciativa governamental que tinham como finalidade a redução dos índices de criminalidade No Brasil essas experiências de vigilância funcionam há algum tempo, mas pouco sabemos sobre elas Em Londrina-PR o programa funciona há mais de nove anos com o nome de Vizinho Solidário (VS) Este trabalho tem como objetivo analisar a origem do programa VS e o modo como a segurança é governada – a natureza da ordem que o programa visa promover, o seu foco, agentes, processos, recursos e tecnologias mobilizadas As principais perguntas a serem respondidas são: (i) qual a origem do VS? (2) Como se caracteriza a governança da segurança realizada pelo Programa? Através do aporte teórico da governança nodal da segurança, foram estudadas duas experiências londrinense de VS, uma localizada na Região Central (Jd Shangri-Lá) e outra na Região Norte (Santa Mônica) da cidade Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, participação em reuniões com moradores dos locais selecionados, um protesto e exame de material escrito produzido pelos Programas (ofício/ atas de reunião), sendo posteriormente analisados com auxílio do software Atlasti Constatou-se que essas experiências de vigilância comunitária foram constituídas por iniciativa dos próprios moradores e como resposta a demandas por segurança e ordem incapazes de serem processados a contento pelo Estado Descobriu-se também que os nódulos de governança comunitária estudados se apoiam em diversas instituições - notadamente Igreja, Polícia Militar e, principalmente, associações de moradores – e adotam uma mentalidade de gestão de risco para governar um tipo de ordem local que transcende a noção de ordem pública estatal Essa governança é feita por meio de tecnologias variadas e que mudaram ao longo do tempo, sendo hoje compostas prioritariamente por câmeras para monitorar as ruas, placas de identificação do VS nas residências e dispositivos de alarmes que são usados para dar vida a práticas de governança não coercitivas, porém constrangedoras, que chamamos de exposição seletiva |