As fantasias d* verm*: histórias sobre a construção de meus afetos a partir das personagens de animações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Braga, Bruno Azzani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
RPG
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18234
Resumo: A partir da metodologia (ou antimetodologia) da cartografia sentimental de Sueli Rolnik, se construiu 3 histórias que respondem à pergunta: seriam as personagens de animação tecnologias de gênero ? Articula-se também os conceitos de Tereza de Lauretis e as perspectivas dos estudos Cuír / Kuir / Queer . A partir do relato pessoal do pesquisador Bruno Azzani Braga a respeito das suas relações com as personagens Pernalonga (“Looney Tunes”), Ele (“As Meninas Superpoderosas”) e Shun (Cavaleiros do Zodíaco), foi mapeado como este construiu sua subjetividade articulada com essas figuras enquanto estratégia para sobreviver dos preconceitos, abusos e agressões. Ao longo da pesquisa, se faz uma defesa da importância da construção de estudos com as autorias implicadas em Cis-tema não cisheteronormativas, pensando que as fabulações podem construir outras subjetividades e revelar outras histórias que não as mesmas divulgadas por essa norma. A noção de interseccionalidade a respeito dos privilégios de branco, cisgênero, heteronormativo e de classe média são debatidas. O texto é construído de maneira literária seguindo a própria antimetodologia. O texto se encerra com uma discussão que articula as ideias já mencionadas com a noção do uso dos afetos, como proposto, enquanto uma ação decolonial, reiterando a perspectiva fracasso (Jack Halbestam) e do passivo (Javier Sáez e Sejo Carrascosa) como produtores de novas possibilidades de afetos.