A gravidade dos sintomas, a funcionalidade e a qualidade de vida nos pacientes com transtorno bipolar e transtorno depressivo maior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nunes, Caroline Sampaio Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15277
Resumo: Resumo: Objetivos: O presente estudo visa delinear os fatores clínicos preditores da qualidade de vida (QV) em pacientes com transtornos do humor (transtorno depressivo maior ou transtorno bipolar), bem como funcionalidade no trabalho, uso de estabilizadores do humor, traumas de infância, comportamento suicida, a frequência dos episódios e a gravidade dos sintomas das doenças Métodos: Neste estudo transversal, foram recrutados 68 pacientes com transtorno bipolar (TB), 37 pacientes com transtorno depressivo maior e 66 controles saudáveis Foi utilizado um questionário estruturado para avaliar os dados clínicos, sócio-demográficos, assim como: histórico familiar de transtornos mentais Foi utilizado o instrumento de avaliação de QV, da Organização Mundial de Saúde (OMS), na versão abreviada com 26 questões (WHOQOL-Bref) Também foi utilizada a Escala Hamilton de Depressão de 17 itens (HDRS17), a Escala Hamilton de Ansiedade (HAM-A), Escala de Mania de Young, Teste de Triagem para Álcool, Tabagismo e Outras Substâncias envolvidas e Questionário sobre Traumas de Infância Resultados: Na amostra de 171 indivíduos, 72,1% da variância na QV foi relacionada à gravidade dos sintomas de depressão e ansiedade (HDRS17 com 25% e HAM-A com 35%), trauma de infância (58%), diagnóstico de transtornos do humor (5%), baixa renda (18%), uso de estabilizadores de humor, como anticonvulsivantes (91%), também como idade (34%) O domínio físico foi associado a HDRS17, HAM-A, a não funcionalidade laboral e ao uso de estabilizadores de humor Similarmente, o domínio psicológico foi associado a HDRS17, estabilizadores de humor, baixa renda, trauma de infância e ideação suicida O domínio das relações sociais foi associado a HDRS17, baixa renda e trauma de infância O domínio ambiental foi associado a HDRS17, baixa renda e estabilizador de humor Conclusões: Os resultados demonstraram que os piores escores de QV podem ser relacionados à gravidade dos sintomas depressivos e de ansiedade, bem como por maus- tratos infantis, funcionalidade laboral e baixa renda O uso de estabilizadores de humor pode representar um impacto negativo na QV