Confecção de filmes biodegradáveis por extrusão de blendas de amido termoplástico e polibutileno succinato co-adipato (PBSA)

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Sakanaka, Lyssa Setsuko
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Alimentos; Embalagens; Biofilme; Filmes biodegradáveis; Processo de extrusão; Food - Packaging; Biofilms; Biodegradable films - Extrusion process
• Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10889

Resumo: Uma das alternativas para elaboração de filmes biodegradáveis é a blenda de poliésteres alifáticos sintéticos biodegradáveis, que ainda tem um custo elevado, com agropolímeros, como o amido, de mais baixo custo O objetivo do trabalho foi a elaboração e caracterização de filmes flexíveis a base de amido termoplástico (ATP) e polibutileno succinato co-adipato (PBSA) por meio do processo de extrusão sopro de filme tubular O ATP usado consistiu de três formulações: amido de mandioca/glicerol, amido de mandioca/amido de milho com alto teor de amilose/amido de milho hidroxipropilado/glicerol/gelatina e amido de mandioca/amido de milho com alto teor de amilose/glicerol, que foram misturadas com o PBSA nas proporções: ATP:PBSA (:1), (3:7) e (7:3) Os filmes foram caracterizados quanto às propriedades mecânicas, térmicas, de barreira, ópticas e microestruturais, cristalinidade, espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e goniometria Os filmes de ATP:PBSA apresentaram-se opacos e com coloração creme, enquanto que os filmes de PBSA puro eram transparentes Filmes com altas concentrações de ATP (7%) apresentaram menor cristalinidade e propriedades mecânicas inferiores em relação às do filme de PBSA puro Filmes com 3% de ATP contendo amido com alto teor de amilose apresentaram-se com boas propriedades mecânicas (até 33% de elongação) e de barreira (< 3,4 x 1-6 gm-1dia-1Pa-1) As análises de FTIR e de calorimetria diferencial de varredura permitiram observar que não houve alterações importantes nas ligações químicas e nas transições térmicas dos filmes, indicando que o ATP e o PBSA usados neste trabalho são pouco miscíveis Entretanto, mesmo com esta baixa miscibilidade e altas concentrações de ATP (7%), a blenda ATP:PBSA permitiu a formação de filmes tubulares por extrusão, o que não é possível apenas com ATP, em função das altas exigências específicas deste processo em relação a maquinabilidade do material