Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Ana Maria de Souza Valle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9124
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho analisa o funcionamento dos nomes próprios na minissérie Justiça, exibida pelo canal Globo de televisão, em 216, levando em consideração a designação, ou seja, a significação de um nome, não enquanto algo abstrato, mas como próprio das relações da linguagem, em uma relação linguística (simbólica) remetida ao real, tomada pela história (GUIMARÃES, 22) Por meio da análise dos nomes próprios na minissérie Justiça (216), procuramos demonstrar que não são somente palavras escolhidas de forma aleatória, mas munidas de significado, contribuindo, desse modo, para a construção do enunciado Embora a materialidade em estudo (JUSTIÇA, 216) seja ficcional, os nomes de personagens e o espaço em que as histórias se passam existem e estão presentes em nossa cultura, mobilizando sentidos tangíveis e diversos Desse modo, ao nos voltarmos para o funcionamento do nome próprio e seus aspectos semântico-enunciativos na materialidade Justiça (216), observando as relações que tais designações estabelecem na construção discursiva do audiovisual, em seus processos de constituição, formulação e circulação, entendemos que, de certo modo, são produzidas reflexões acerca da materialidade seriada televisiva como participante dos processos de constituição/produção de sentidos, pensando nos discursos provindos dela, como espaços para divulgar representações sociais, por meio das quais ideologias sofrem deslocamentos No desenvolvimento de nossa pesquisa buscamos respaldo teórico na Análise de Discurso de linha francesa (AD) e na Semântica do Acontecimento, por entendermos que a combinação de ambos os arcabouços teóricos nos oferece ferramentas adequadas para investigar questões de linguagem envolvendo o discurso e a enunciação Por meio deste trabalho constatamos que os nomes próprios materializam a condição simbólica da linguagem Eles (nomes), já munidos de sentidos historicamente constituídos, emanam, a cada acontecimento, novos sentidos que reafirmam, contrastam, reformulam ou diferem dos já estabelecidos anteriormente, operando como pontos de embate entre historicidade e processos ideológicos |