Releituras da tragédia e do trágico em textos dramáticos brasileiros contemporâneos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freitas, Eliane Benatti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12881
Resumo: Resumo: Este estudo debruça-se sobre textos dramáticos que relêem mitos clássicos e resgatam elementos formais da tragédia a fim de analisar as modificações pelas quais passa o trágico enquanto princípio filosófico desde as tragédias gregas até a contemporaneidade e analisar os elementos formais da tragédia clássica encontrados e reformulados nas releituras tomando como ponto de partida a Poética (23) de Aristóteles Os critérios de seleção para a escolha do corpus foram peças escritas por dramaturgos brasileiros a partir da década de 198 que reescrevem mitos e tragédias clássicas cujas protagonistas são Antígona e Medeia Esse corpus é composto por dez textos dramáticos, sendo eles Aldeia Antígona, de Fernando Popoff (1982), Antígona no bico do papagaio, de Gilson Moura (1986), Des-Medeia, de Denise Stoklos (1995), Antígona tropical (fragmentos de nãos), de Reinaldo Maia (1996), Memórias do mar aberto, de Consuelo de Castro (1997), Antígona – o Nordeste quer falar, de Gisa Gonsioroski (21), Cantares para nossas Antígonas, de Fausto Fuser (22), Nós, Medeia, de Zemaria Pinto (22), Axé de Medeia, de Thomas Holesgrove, Renata Mazzei, Alexandre Saul e Luciana Saul (26) e, por fim, Medeia, de Coelho de Moraes (211) A tese defendida por este estudo é a de que as releituras configuram-se como dramas contemporâneos, mas, ao dialogarem com os mitos, dialogam também com a forma literária que os acolheu, a tragédia, e com manifestações do trágico Nessa medida, pretende-se que sejam respondidas, ao final, as seguintes perguntas: quais e como os elementos formais da tragédia se mantiveram, sofreram mudanças ou mesmo desapareceram nessas releituras aqui analisadas? Como o conceito clássico de trágico se modifica no herói contemporâneo? Qual a importância da releitura de tragédias no panorama da contemporaneidade e de que forma elas podem ser significativas ao homem atual? De que maneira a crueldade e o sacrifício das personagens das tragédias clássicas podem se transformar em reflexões para e sobre essa sociedade?