Manejo integrado de pragas (MIP): indicadores financeiros e adesão de tecnologia para a cultura do feijão no Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Robusti, Eliane Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17961
Resumo: O cultivo do feijão no Brasil envolve números expressivos na produção e consumo, que representam a importância do grão para o país. Contudo, o manejo convencional nomeado aqui como é baseado em agroquímicos para prevenção de pragas e doenças. Neste contexto, o estudo realizou análise comparativa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e de cultivo convencional, nomeado aqui como Não MIP, para a cultura do feijão compreendendo adesão de tecnologia, indicadores financeiros, caracterização dos custos e composição de preços no Paraná, abrangendo safras de 2014/15 a 2017/18. As safras foram avaliadas conforme os coeficientes técnicos e econômicos da produção de feijão, calculados para o equivalente a 1,0 ha, com o auxílio dos técnicos extensionistas da Emater. Foi calculado o custo com controle de pragas, Custo Operacional Efetivo (COE), Custo Operacional Total (COT), Receita Bruta (RB), Receita Operacional Efetiva (ROE) e Receita Operacional Total (ROT). Já para as análises de preços, foram calculadas as margens relativas do atacado e do varejo e a parcela do produtor e aplicado o conceito de Elasticidade-Preço da Oferta. Ainda foram realizados questionários e entrevistas semiestruturadas baseadas em métodos de análise de conteúdo. As aplicações para controle de pragas foram reduzidas em MIP, interferindo nos custos operacionais. Referente a produtividade, segue uma distribuição normal em ambos os manejos, com média de 39,98 sacas/ha para MIP e 38,14 sacas/ha para Não MIP, valores superiores as médias estaduais e nacionais. Houve relatos de chuvas em excesso em mais de 57% das unidades acompanhadas. Os resultados positivos em termos financeiros corroboraram para a visão favorável dos participantes, quanto a adoção do MIP. No entanto, foram mencionados como pontos dificultantes, a falta de informação e/ou conhecimento em quantidades representativas dos discursos. De maneira geral, os resultados apontam para diferenças entre 1ª e 2 safras na cultura do feijão em custos, produtividades e consequentemente receitas, mas também diferenças significantes entre os grupos de feijão preto e carioca