Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Pâmela de Castro e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9651
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Resumo: |
Resumo: Introdução: O envelhecimento é um processo inerente aos seres humanos que resulta em importantes modificações, com destaque para a redução da força muscular, massa muscular e de alterações negativas nos biomarcadores sanguíneos Grande parte dessas mudanças se tornam mais acentuadas com o avançar da idade Embora a prática de treinamento resistido (TR) seja amplamente recomendada para atenuação ou reversão desse quadro na população idosa, o impacto desse modelo de exercício físico em idosos mais jovens e mais velhos ainda não está bem estabelecido pela literatura, sobretudo, em mulheres, cujos efeitos deletérios do envelhecimento são mais pronunciados em comparação a seus pares do sexo masculino Objetivo: Comparar os efeitos de 12 semanas de TR sobre a força muscular, composição corporal, pressão arterial e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas, de acordo com diferentes faixas Métodos: Cento e noventa e seis mulheres fisicamente independentes foram selecionadas para o presente estudo e divididas em dois grupos, de acordo coma faixa etária, em grupo de 6-69 anos (SEX, n = 14) e de 7-79 anos (SEP, n = 92) Um único programa de TR para o corpo inteiro (oito exercícios, três séries de até 15 repetições) foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados Força muscular (testes de 1-RM), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia), pressão arterial e biomarcadores sanguíneos (colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, HDL-c, glicose e hemoglobina glicada) foram analisados na linha de base e após a intervenção Resultados: Um efeito principal do tempo (P < ,1) revelou aumentos significantes de força muscular nos exercícios supino vertical (SEX = 15,6% vs SEP = 14,2%), cadeira extensora (SEX = 12,6% vs SEP = 8,5%), rosca scott (SEX = 13% vs SEP = 1,9%) e, consequentemente, na CTL (SEX = 13,8% vs SEP = 1%), em ambos os grupos Diferenças significantes entre os grupos foram identificadas para os exercícios supino vertical e cadeira extensora, bem como a somatória da carga total levantada nos três exercícios, com o grupo SEX alcançando maiores aumentos do que o grupo SEP (P < ,5) Por outro lado, nenhuma diferença estatisticamente significante (P > ,5) entre os grupos foi revelada para o exercício rosca scott Embora o grupo SEX possuísse maiores valores absolutos do que o grupo SEP no início da investigação, ganhos de massa muscular esqulética foram observados em ambos os grupos (SEX = ,69 kg ou 3,9% vs SEP = ,65 kg ou 4%), sem diferenças entre eles Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nos valores de gordura absoluta (SEX = 2,5% vs SEP = 3,8%) e RCQ (SEX = 2,4% vs SEP = 2,3%), sem diferenças entre os grupos ao longo do tempo (P > ,5) Nenhuma diferença significante (P > ,5) foi encontrada intra e intergrupos, tanto para a gordura androide (SEX = 2,7% vs SEP = 2%) quanto ginóide (SEX = 2% vs SEP = 1,7%) Uma redução da glicose em jejum foi acompanhada de aumento de HDL-c em ambos os grupos (P < ,5), sem diferenças entre eles ao longo do tempo (P > ,5) Nenhuma diferença significante foi encontrada intra e intergrupos para as variáveis triglicerídeos, colesterol total, LDL-c e hemoglobina glicada Conclusão: Os resultados sugerem que a prática do TR promove aumento da força muscular, redução da gordura corporal, aumento de massa muscular esquelética e manutenção ou melhoria do comportamento de indicadores de risco cardiometabólico, independente da faixa etária analisada (SEX ou SEP) A influência da idade foi revelada somente para a força muscular, com ganhos de maior magnitude sendo identificados no grupo SEX quando comparado ao grupo SEP |