As propostas de ensino de história das diretrizes curriculares do estado Paraná e da BNCC : caminhos divergentes e suas aproximações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pavan, Renata Madureira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13070
Resumo: Resumo: A presente pesquisa analisa a concepção de ensino de História das Diretrizes Curriculares da Educação Básica de História do estado do Paraná (28) e da Base Nacional Comum Curricular (218) dos anos finais do ensino fundamental A problemática desta pesquisa engendrou-se no entendimento da intermediação, pelo Referencial Curricular do Paraná (218), entre os dois documentos e quais são as possíveis aproximações e distanciamentos no que se refere à concepção de ensino e aprendizagem da História, sua concepção de História e seu direcionamento na seleção e organização dos conteúdos A metodologia utilizada foi a qualitativa (LUDKE; ANDRÉ, 218) acrescendo-se da análise de conteúdo (BARDIN, 1977) A teoria da História e a Teoria da Aprendizagem Histórica de Jorn Rusen (21, 27a, 27b, 211a, 211b, 211c, 211d, 212, 215), com apropriações pelo campo teórico da Educação Histórica, encontram-se como subsídios teórico-metodológicos das DCEH (28), a qual entende a aprendizagem histórica a partir da formação da consciência histórica, na contramão da concepção de ensino de História baseada no desenvolvimento de competências e habilidades da BNCC (218) A finalidade do ensino de História, de formação do pensamento histórico, de tipo ontogenético, do documento paranaense, revela uma concepção de aprendizagem histórica como aquisição de competência narrativa (RUSEN, 212), de significar o mundo e a si mesmo, com vistas a orientar-se internamente (identidade) e externamente (agir humano) em que o ponto de partida de constituição de sentido sobre a experiência do tempo são as carências de orientação dos alunos, divergindo da presente na BNCC (218), de desenvolvimento de competências elencadas como objetivos de aprendizagem, sendo operações mentais genéricas não referentes às formas específicas de compreensão histórica (SCHMIDT, 29a, 215) Com relação à seleção e organização dos conteúdos históricos, o currículo nacional reproduz cânones de uma tradição seletiva que se perpetua nos programas curriculares (LAVILLE, 1999), pois, ao propor procedimentos investigativos para o processo de aprendizagem da História (BNCC, 218), partindo de eventos históricos aprioristicamente listados, fragmentados, sem quaisquer discussões historiográficas, teóricas e didáticas que lhes respaldem, legitimando a seleção e a organização, mantém a lógica de um ensino de História que não considera a cognição (SCHMIDT, 29a) situada na História Portanto, o ajustamento realizado pelo RC (218), ao estabelecer diálogos pela prática investigativa do ensino de História entre as duas propostas curriculares, procura manter a organização curricular das DCEH (28) a fim de evidenciar a coerência e solidez de um caminho potente que se constrói no ensino de História no estado do Paraná