Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vido, Amanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17345
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo geral analisar a associação do medo de cair e o histórico de quedas com o desempenho cognitivo, físico e funcional de idosos e, verificar os efeitos de um modelo de treinamento funcional em circuito (método FEC- Functional exercise circuit) dessas variáveis em mulheres idosas fisicamente independentes. A presente dissertação conta com dois estudos apresentados em dois artigos científicos: Artigo 1, um estudo Transversal e Artigo 2 um Ensaio Clínico não Randomizado. Foram avaliados 169 idosos, que foram distribuídos em 130 mulheres idosas para o Artigo 1, e 50 idosas para o Artigo 2. As características sociodemográficas e histórico de quedas foram avaliados por meio de questionário criado especificamente para o estudo, o nível socioeconômico foi avaliado pelo questionário Critério Brasil. Os indicadores de saúde foram verificados por meio do índice de comorbidade de Charlson, Edmonton Frail Scale(EFS), questionário SARC-F e Escala de Depressão Geriátrica (EDG). O medo de cair foi avaliado pela Escala Internacional de Eficácia de Quedas – FES-I. Para verificar o desempenho cognitivo foi utilizado a Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). Para avaliação antropométrica foram utilizadas as medidas de estatura e peso para cálculo do índice de massa corporal (IMC). O desempenho físico e funcional foi avaliado pelos testes velocidade de marcha de 4 metros (VM), agilidade e equilíbrio dinâmico da AAHPERD, força de preensão palmar (PM), sentar e levantar da cadeira em 5 repetições (SL), caminhada de 6 minutos (TC6) e pontuação do SPPB. Ainda, o pico de torque muscular foi avaliado por um dinamômetro isocinético BIODEX e o controle postural por uma plataforma de força da EMG-Sistems. Os resultados do Artigo 1 apresentaram que o grupo de idosas com ocorrência de quedas, tiveram maior pontuação nos questionários EFS, Charlson, MoCA e SARC-F e maior tempo de execução do teste de agilidade em comparação ao grupo sem ocorrência. O grupo com alto medo de cair também apresentaou maior pontuação nos questionários SARC-F e EFS, e maior tempo no teste de agilidade em comparação ao grupo com baixo medo de cair. Os resultados do Artigo 2 mostraram um efeito da interação, em que o grupo treinamento diminuiu o escore no EDG, menores tempos nos testes VM e SL e aumentou a distância percorrida no TC6. No controle postural foi identificado um efeito de interação nas variáveis Velocidade AP e Velocidade ML (p<0,001) na condição bipodal olhos abertos, em que o grupo GC mostrou menor oscilação. Conclui-se que a ocorrência de quedas e o medo de cair são fatores associados a fragilidade e sarcopenia, e que afetam o desempenho funcional. Além disso, o treinamento funcional FEC foi capaz de promover mudanças em variáveis que atuam no medo de cair, principalmente de variáveis que exigem do controle de marcha e equilíbrio em apenas 36 sessões. |