Movimentos de construção de sentidos e suas rizomatizações no curso Wanna Talk?!: um estudo sobre multimodalidade crítica em aulas de inglês
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1122 |
Resumo: | Tenho como propósito, neste estudo, refletir sobre problematizações levantadas no curso on-line denominado “WANNA TALK?!: Leitura, debate e produções multimodais em aulas de inglês” para aprendizes ingressos/as e egressos/as da Universidade Estadual de Goiás (UEG). O curso teve como proposta: realizar leituras multimodais de textos; gerar problematizações e debates sobre tópicos definidos/sugeridos por mim e pelos/as agentes; produzir textos multimodais a partir das discussões em aula e construir colaborativamente material para mediação dos encontros (remotos via Google Meet). A realização do curso possibilitou a geração de material empírico para que, neste estudo, eu possa entender quais processos de produções de sentido e rizomatizações foram mobilizados pelos/as aprendizes de inglês durante as discussões e como a ampliação de repertórios (CANAGARAJAH, 2007, 2011), o uso de ferramentas digitais e as leituras de texto/mundo puderam ser explorados e percebidos ao olharmos para a multimodalidade (VAN LEUWEEN, 2005; KRESS, 2010; SOARES, 2021, entre outros/as) e para os letramentos que puderam ser problematizados por meio dessas leituras. Este estudo segue uma abordagem pós-crítica (PARAÍSO, 2004; LATHER; ST. PIERRE, 2013) de pesquisa. Realizei a minha pesquisa sob essa abordagem porque, assim como as pesquisas pós-críticas, eu visei a analisar as diferentes formas de representação dos textos para promover a agência e a subjetividade dos/das agentes. Sobretudo, com essa abordagem de pesquisa, pude perceber como os sentidos foram construídos a partir da visão de mundo dos/das aprendizes de inglês e das minhas próprias visões, tendo a oportunidade de me (des/re)construir como pesquisadora e educadora linguística. O curso foi ministrado por mim via Google Meet devido ao cenário de aulas remotas que vivenciamos desde a deflagração da pandemia de Covid-19 em março de 2020. Os percursos didáticos foram repensados ao longo do curso. As construções das falas foram observadas considerando a metáfora do rizoma (DELEUZE; GUATTARI, 1995), uma vez que as relações ocorreram de forma não linear. Assim, busquei observar onde estávamos, de onde surgiram as conexões e como seguiram os debates. O curso, como material empírico gerado para esta pesquisa, foi estudado a partir de leituras como as de Masny (2006, 2009, 2010), Kress (2010), Canagarajah (2011), Ferraz e Tomizuka (2021), Soares (2021), entre outros/as autores/as. Por fim, por meio das discussões gravadas em vídeo pelo Google Meet, pude construir com os/as agentes diversas leituras de textos e de mundo, desenvolvendo o letramento crítico (JORDÃO, 2007, MENEZES DE SOUZA, 2011) e discutindo os letramentos multimodais críticos que puderam estar engajados em nossas práticas. Digo, além de observar como tem fluído o aperfeiçoamento dos/das agentes no que tange às construções de fala/escuta em língua inglesa, analisei também em que medida saberes foram ressignificados e como visões de mundo foram ampliadas por meio das leituras de textos multimodais. |