Toponímia e literatura : os lugares vilaboenses na poética de Cora Coralina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Araújo, Leênny Teixeira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1547
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar os nomes dos lugares presentes na obra de Cora Coralina (prosa ou poesia), pois reconhece que, vinculados aos topônimos, subjazem as percepções do denominador acerca do lugar nomeado, com indícios dos marcos históricos e das características físicas, culturais do lugar nomeado. Essa perspectiva orienta os estudos toponímicos no sentido de investigar os nomes próprios de lugar para verificar as motivações que permeiam a escolha de um nome para um lugar. Aventa-se assim, a hipótese de que tais topônimos (presentes na poética Coralineana) são como pontos no mapa pelo qual os personagens se locomovem e se orientam face ao desenrolar da narrativa ou dos versos. Dessa maneira, espera-se contribuir para os estudos toponímicos, no que se refere à relação entre estudos onomásticos e a literatura goiana, para demonstrar como os nomes de lugares se entrelaçam à composição dos personagens, possibilitando inclusive, o resgate de elementos da cultura e de fatos históricos que permeiam a nomeação dos lugares vilaboenses, considera-se assim, o caráter humanístico e interdisciplinar do qual se reveste a escolha de um nome para designar um lugar físico ou cultural. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva e documental, que se vincula à Toponomástica, um ramo da Onomástica, mais diretamente, aos estudos empreendidos por Ananias e Zamariano (2014a) (2014b); Andrade (2015); Biderman (1981) (1986) (1987) (1998a) (1998b) (2001); Cabrera (2002); Carvalhinhos (2009); Castro (2018) (2020); Dick (1975) (1990a) (1992); Isquerdo (1996) (1997) (2012); Moreira (2010); Seide (2013) (2020; Silva (2017); Silva (2016) (2020); Siqueira (2012) (2014) (2015) (2017) (2018) (2020) (2022) (2023a) (2023b); Trapero (1994) (1999), entre outros, a fim de diferenciar método e categorizações mais indicadas para estudo dos topônimos. Para constituição do corpus, recorre-se a procedimentos específicos do percurso onomasiológico na literatura de Cora Coralina (2014a) (2014b), cujos elementos são catalogados e considerados como léxico patrimonial.