Toxicidade tópica de extratos da Rutaceae esenbeckia pumila em operárias de formigas-cortadeiras Atta laevigata e Acromyrmex balzani

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Brenda Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/456
Resumo: O uso indiscriminado de defensivos químicos sintético aliado à peculiar dificuldade de desenvolvimento de formulações formicidas de efeito retardado para controle de formigascortadeirastêm incentivado a busca por produtos formicidas alternativos. Assim, neste trabalho, foi avaliada a toxicidade de extratos vegetais da Rutaceae Esenbeckia pumila para as operárias de formigas-cortadeiras Atta laevigata e Acromyrmex balzani. Extrato etanólico de folhas e frutos de E. pumila foram fracionados, utilizando-se solventes por ordem crescente de polaridade. Tal processo foi realizado por meio de filtração a vácuo após a incorporação do adjuvante celulose microcristalina D ao extrato etanólico. Desse processo foram obtidas cinco frações de folhas: extrato hexânico de folhas de E. pumila (EPFEH), extrato etonólico de folhas de E. pumila (EPFE), extrato diclorometânico de folhas de E. pumila (EPFED), extrato acetatoetílico de folhas de E. pumila (EPFEA), extrato metanólico de folhas de E. pumila (EPFEM) e, extrato etanólico de frutos de E. pumila (EPFrE). Essas frações, em diferentes concentrações foram aplicadas topicamente nas operárias das formigas-cortadeiras de A. laevigata e A. balzani. A toxicidade (mortalidade de operárias) em função de dose das frações de E. pumila foram estimadas por curvas de Probit. Também, foi plotado a taxa de mortalidade ao longo do tempo após exposição das operárias a esses extratos. Todas as frações de extratos da planta testada mostraram efeito formicida quando comparada ao controle, sem aplicação do extrato da planta. Todas as frações dos extratos testadas mostraram-se mais tóxicas para a saúva A. laevigata, quando comparada à quenquém A. balzani. Pequena proporção de operárias mortas nas primeiras horas após aplicação dos extratos quando comparado às operárias mortas após maior tempo da exposição dos extratos sugerem efeito retardado de todos os extratos da E. pumila.