O protagonismo discente na educação infantil : discursos sobre a autonomia nos documentos oficiais contemporâneos
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1536 |
Resumo: | Esta pesquisa investiga como o protagonismo discente é abordado nos documentos oficiais contemporâneos da Educação Infantil, com um olhar especial para as práticas pedagógicas que promovem a autonomia das crianças. Além disso, um foco significativo desta análise é compreender como o neoliberalismo, com sua ênfase na eficiência e na competitividade, impacta estas práticas educativas, moldando a educação a partir de uma perspectiva de mercado que pode comprometer o desenvolvimento integral da criança. Os resultados da análise revelam uma transformação significativa nas representações de autonomia e protagonismo, demonstrando uma mudança gradual de uma visão tradicional, na qual a criança é percebida principalmente como um receptor passivo de conhecimento, para uma abordagem mais moderna e progressista, que reconhece e valoriza as crianças como agentes ativos e críticos de seu processo educacional. Embora a análise documental revele uma narrativa evolutiva nas representações de 'protagonismo' e 'autonomia', convertendo-os de ideais distantes para metas práticas, a discussão frequentemente não avança para uma avaliação crítica de como esses ideais são realizados na prática. A pesquisa deve, portanto, ampliar o foco para incluir uma exploração de como essas noções são aplicadas ou omitidas nas políticas educacionais cotidianas, e quais as barreiras encontradas para sua implementação efetiva. Esta transição reflete uma mudança significativa na visão de infância, de um papel passivo para um papel ativo e participativo, onde as crianças são vistas como coautoras de seu percurso educacional. Isso inclui a promoção de ambientes de aprendizagem que são adaptativos às suas necessidades e que estimulam sua capacidade de tomar decisões e agir de forma independente. Além disso, a pesquisa destacou como as políticas educacionais têm incorporado conceitos de autonomia de forma mais explícita, visando criar condições para que as crianças desenvolvam não apenas habilidades acadêmicas, mas também sociais e emocionais, fundamentais para a sua formação como indivíduos autônomos e responsáveis. |