Estudo do efeito da solvatação aquosa sobre os parâmetros geométricos da epinefrina usando dinâmica molecular de Car-Parrinello

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vasconcelos Neto, Arsênio Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/680
Resumo: A epinefrina é uma amina pertencente ao grupo das catecolaminas que atua como hormônio circulante e neurotransmissor. Regula os batimentos cardíacos, a pressão arterial e o diâmetro dos vasos sanguíneos. É solúvel em água e em sistema biológico possui o grupo amina totalmente protonado. Como a interação de fármacos com a água é de fundamental importância no entendimento dos mecanismos de absorção, transporte e ação biológica, a presente dissertação teve como objetivo estudar os efeitos da estrutura de solvatação aquosa sobre os parâmetros geométricos e eletrônicos da epinefrina. A dinâmica da estrutura de hidratação foi estudada usando a dinâmica molecular de Car-Parrinello com o funcional de troca e correlação PBE. As funções de ondas foram expandidas em termos de ondas planas com energia de corte de 25 Ry, massa fictícia de 400 u.a e energia de corte de 100 Ry para a expansão da densidade de carga. As temperaturas dos sistemas estudados foram controladas usando o termostato de Nosé-Hoover em 300 k. Os resultados da simulação mostram que a solvatação aquosa altera os parâmetros geométricos da epinefrina expressivamente, especialmente os relacionados com os grupos hidrofílicos. Observa-se ainda a formação de várias pontes de hidrogênio entre a epinefrina e as moléculas de água e a protonação espontânea do nitrogênio da epinefrina pelos hidrogênios das moléculas de água.