Influência do estresse nutricional na severidade do déficit hídrico em plantas de pinhão manso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carmo, Mariana Siqueira do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/416
Resumo: Tendo em vista o melhor entendimento fisiológico da deficiência hídrica e nutricional ocorrendo simultaneamente, objetivou-se com o presente estudo avaliar a implicação da adubação nitrogenada no déficit hídrico em plantas de pinhão manso. O trabalho foi conduzido sobre bancadas a pleno sol, na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ipameri, Goiás. O experimento foi montado seguindo o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 x 2 [(cinco doses de Uréia (0; 1,2; 2,4; 3,6; 4,8g de uréia por vaso e dois níveis de suprimento hídrico: irrigado e não irrigado)] e cinco repetições. As sementes de pinhão manso foram semeadas em vasos contendo 5L de substrato composto por Latossolo Vermelho-Amarelo, areia e esterco na proporção de 3: 1: 0,5, respectivamente. No momento da adubação nitrogenada (10 dias após a germinação), cada vaso recebeu 1,2 g de Super Fosfato Simples e 2,4 g de Cloreto de Potássio, como fonte de P2O5 e K2O respectivamente. Aos 60 dias após a germinação, metade das plantas foram submetidas a 7 dias de déficit hídrico, e a outra metade foi irrigada diariamente. No 7º dia sem irrigação, as plantas foram analisadas e em seguida reidratadas por cinco dias quando novamente foram analisadas. Aos 67 e 72 dias após a germinação, foram feitas as seguintes análises: número de folhas, altura de planta, diâmetro de ramo, transpiração, teor relativo de água, área foliar, clorofila total, razão de massa radicular, razão de massa caulinar, razão de massa foliar, razão parte aérea/sistema radicular, e biomassa total. As doses de nitrogênio utilizadas na adubação e a disponibilização deste nutriente pela matéria orgânica do solo contribuíram para ausência de interação entre os fatores déficit hídrico e doses de nitrogênio. Em condição de déficit hídrico, as plantas de pinhão manso apresentam redução do crescimento vegetativo e aumento da partição de biomassa para o sistema radicular. As plantas de pinhão manso são tolerantes ao déficit hídrico e apresentam como estratégia o retardo da desidratação.