Quando a cidade encontra o rio, o rio se perde: Goiânia e o rio Meia Ponte (1933-2020)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado Brasil UEG Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/700 |
Resumo: | O Rio Meia Ponte é um dos principais rios do Estado de Goiás e cerca de 50% da população goiana vive em sua bacia hidrográfica. Este rio ocupou papel fundamental na construção da nova capital de Goiás, conhecida como a “capital do sertão”, e representando um símbolo da chegada da modernidade no Centro Oeste. Assim, o objetivo desta dissertação é analisar a relação da cidade de Goiânia com o rio Meia Ponte desde a sua construção na década de 1930 até os dias atuais. A análise perpassa a relevância do rio no projeto inicial, as consequências advindas com o crescimento da cidade, bem como a falta de políticas públicas de proteção para esse importante manancial. Neste sentido, a hipótese levantada é a de que este rio, ao longo das décadas transformou-se em vítima de degradação, descaso e abandono tanto por parte da população goianiense, quanto por parte dos gestores e das políticas públicas que deveriam protegê-lo. A análise tem como referencial teórico a perspectiva da História Ambiental, privilegiando a interdisciplinaridade e concebendo como indissociáveis as relações e interações humanas com o meio ambiente. O estudo dialoga com uma extensa bibliografia que trata da nova capital e tem como principais fontes os jornais, os projetos urbanísticos de Goiânia e decretos oficiais. Assim, percebe-se que apesar de estar constantemente na mídia da capital devido às enchentes ou escassez de água, poluição e consequente mau cheiro, o rio que poderia ser sinônimo de bem-estar tornou-se “invisível” aos goianienses. |