Registros de um cronista visual : tradição e preservacionismo na obra de Octo Marques (1930-1988)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Faria, Sílvia Zeferina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1043
Resumo: A pesquisa examina o pensamento visual e literário de Octo Marques (1915-1988) e, por meio dele, explora as perspectivas de valorização da tradição na Cidade de Goiás, bem como sua relação com o antimudancismo, a modernização econômica e o contexto de modernismo nas artes durante as décadas de 1930 a 1950. Destaca o lugar da produção de Octo Marques junto à comunidade artística, as interpretações acerca de sua vida e obra, bem como o processo de em torno de suas construções literárias e visuais. Investiga a hipótese da exclusão do artista frente ao grupo hegemônico da Cidade de Goiás que se articulou em torno da Organização Vilaboense de Artes e Tradições - O.V.A.T., bem como sua inadequação ao estabelecimento de uma arte que se autoproclama moderna a partir da década de 1940 com a construção de Goiânia e a mudança da Capital, além de sua revalorização póstuma. A dissertação confronta a obra de Octo Marques com os movimentos artísticos e historiográficos que a interpretam e (des)valorizam e procura considerar traços de seu pensamento visual como a exaltação da tradição e o preservacionismo, ou mesmo a forte presença das temáticas sociais em suas paisagens urbanas e temáticas rurais. Avalia, ainda, sua relação com o tempo histórico e a articulação que empreende entre passado, presente e o horizonte das expectativas em sua obra.