Diversidade de formigas epigéicas em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e agroecossistemas adjacentes de milho e soja, no município de Ipameri-GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Aretha Medeiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/414
Resumo: A crescente expansão das atividades agrícola e pecuária na região centro-oeste do Brasil tem promovido a fragmentação acelerada de suas florestas nativas. Assim, o que se observa nos dias atuais, na região de sudeste do Estado de Goiás, é uma paisagem composta por mosaicos de remanescentes florestais em meio a extensas áreas de monoculturas de soja e milho em rotação. Inferir sobre a qualidade ambiental do que restou destes ambientes fragmentados e, como as áreas de entorno com culturas agrícolas afetam a biodiversidade desses locais, é de fundamental importância para proposição de medidas de sua preservação, bem como servir de proposição para preservação de áreas consideravelmente maiores. Neste trabalho, como bioindicador de qualidade ambiental, analisamos a estrutura da comunidade de formigas epigéicas presentes em três fragmentos de Florestal Estacional Semidecidual e, também, no entorno desses mesmos fragmentos, em uma área tradicionalmente agrícola, localizada no município de Ipameri, GO. A amostragem dos formicídeos foi realizada em dois momentos distintos, um, quando a área matriz de entorno do fragmento era ocupada pela cultura da soja e, o outro, quando essa mesma área matriz de entorno era ocupada por cultura do milho em rotação. Para cada uma dessas situações, foram realizadas duas coletas. Os formicídeos foram capturados na região mais interna do fragmento (core), na área de cultura agrícola e, na região de transição desses ambientes (ecótono). As armadilhas de captura foram as de solo, tipo pitfall, distribuídas ao longo de dois transecto paralelos, a uma distância entre si de 25 m e, cada armadilha espaçada 25 m uma da outra. Para cada ambiente amostrado (core, área de cultura agrícola e ecótono), utilizaram-se 16 armadilhas. No total, foram capturadas 46 espécies de formigas, pertencentes a 14 gêneros. Os gêneros predominantemente capturados foram Pheidole e Camponotus. O tamanho de fragmento não influenciou na riqueza de espécies de formigas, independentemente se o fragmento tivesse no seu entorno, cultura de milho ou soja. De forma similar, para o conjunto (core, ecótono e matriz de entorno – milho ou soja) de cada fragmento, também não se observa diferença na riqueza de formicídeos para os três distintos fragmentos avaliados. Como regra, a riqueza de formigas foi distinta para core, ecótono e matriz de entorno para os três fragmentos e entornos. Entretanto, no fragmento de FES de menor tamanho, áreas de core são semelhantes em riqueza de formigas.