Fontes e doses de boro na nutrição, produção e qualidade de sementes de feijão-comum em consorcio com mamona

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Mateus de Leles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/171
Resumo: O consorciamento de culturas é de uso comum no Brasil, especialmente na pequena propriedade rural. Contudo, a vantagem efetiva dessa técnica em relação ao monocultivo se torna mais evidente quando as culturas participantes do sistema apresentarem diferenças entre as suas exigências quanto aos recursos disponíveis, seja em qualidade e/ou quantidade. As produtividades satisfatórias das culturas envolvidas somente serão conseguidas com conhecimentos das reais exigências nutricionais das plantas no sistema consorciado. Diante disso, objetivou-se neste trabalho avaliar a nutrição, características agronômicas e a qualidade fisiológica das sementes das culturas de feijão-comum + mamona sob consórcio, submetidas a duas fontes e cinco doses de boro nas condições edafoclimáticas do cerrado goiano. Empregou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5 + 2, com três repetições. Os tratamentos foram compostos de duas fontes de boro (boráx = 11% B e ácido bórico = 17% B), combinadas com cinco doses de boro (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 kg ha-1 de B no solo) em consórcio de feijão-comum com mamona, mais os tratamentos adicionais do monocultivo de mamona e de feijão. Conclui-se que: a) Em geral, os teores foliares de enxofre, nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro nas plantas de feijão-comum e de mamona sob consórcio, foram influenciados pelas fontes e doses de boro; b) O rendimento de feijão-comum cultivado sob consórcio com mamona, foi influenciado pela adubação boratada. Em contrapartida, o maior rendimento da mamona consorciada com feijão-comum, 2.040 kg ha-1 de grãos, foi obtido com a dosagem de 1,9 kg ha-1 de boro, independente da fonte usada; c) O sistema de consorciamento feijão-comum + mamona foi mais eficiente que o monocultivo, conforme os valores médios de UET – 1,88 para as diferentes doses de boro adicionadas via fertilizante; d) A qualidade de sementes de feijão-comum produzida sob consórcio com mamona foi influenciada positivamente pelas doses de boro; e) As fontes e doses de boro influenciaram a qualidade de sementes de mamona, produzidas em consórcio e monocultivo.