Determinantes ambientais da diversidade funcional de comunidades de peixes de riachos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/310 |
Resumo: | A compreensão sobre a associação entre a diversidade de atributos funcionais das comunidades com os gradientes ambientais é relevante para o entendimento dos processos que organizam as comunidades biológicas. Diferentes atributos funcionais podem estar relacionados com gradientes ambientais distintos, revelando a ocorrência de diferentes mecanismos estruturando as comunidades. Neste contexto, verificamos como a diversidade de atributos funcionais se associam com gradientes ambientais em diferentes escalas espaciais. Para isso, estudamos comunidades de peixes a partir da amostragem de 29 riachos pertencentes a sub-bacia do rio Santa Teresa, sistema do Alto rio Tocantins. O esforço amostral foi realizado com a pesca elétrica em trechos de 80 metros de extensão. Calculamos a diversidade funcional (MPD, MNTD e Rao) a partir de dois conjuntos de atributos funcionais associados com duas dimensões do nicho das espécies, o uso de habitat e a ecologia trófica. As variáveis ambientais utilizadas como preditores da diversidade funcional representaram aspectos ambientais de três escalas espaciais, habitat interno, ecótone e paisagem. A relação das variáveis ambientais com a diversidade de atributos funcionais foi avaliada a partir de regressões múltiplas, cujos modelos foram comparados por meio do Critério de Informação de Akaike (AIC). Modelos de habitat interno e ecótone foram melhores preditores para a diversidade no uso do habitat e diversidade trófica. O componente taxonômico teve baixo poder preditivo para a diversidade funcional das comunidades. Nossos resultados indicam que a relação espécie-habitat é determinada fortemente pelos atributos das espécies e que a estrutura física dos riachos, assim como a presença e qualidade da mata ripária são os melhores preditores da diversidade funcional. Dessa forma, a escala local seria mais relevante para o manejo da biodiversidade aquática e do funcionamento desses ambientes. . |