"Seguindo em frente" : analise socioeconômica dos radioacidentados com césio 137, Goiânia-GO,1987-2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Prado, Laianny Barbosa do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ambiente e Sociedade
Brasil
UEG
Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ambiente e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/546
Resumo: No mês de setembro de 2017 o acidente como o Césio 137 completará 30 anos, e o objetivo desse estudo foi analisar o perfil socioeconômico dos radioacidentados durante o período de 1987 a 2015. Seguindo o propósito de responder as seguintes perguntas: Quem são os radioacidentados com césio137? Como eles estão socioeconomicamente após 28 anos? Qual a sua condição de renda em relação aos demais trabalhadores de Goiânia? O que aconteceu com os radioacidentados ao longo deste período? A população analisada foram 72 pessoas pertencentes ao Grupo 1 e ao Grupo 2 que foram acompanhados no momento do ocorrido em 1987 e possuem dados atualizados no Centro de Assistência ao Radioacidentado (C.A.R.A).Os aspectos socioeconômicos que foram analisados compreendem as seguintes informações: faixa etária, sexo, nível de escolaridade, profissão, ocupação, renda em salários mínimos, habitação, origem e estado, de posse dos dados foram montadas planilhas que permitiram a elaboração de gráficos que permitiram analisar as transformações socioeconômicas e a comparação da renda média dos trabalhadores assalariados com radioacidentados que evidenciaram que muitos radioacidentados tiveram perdas materiais e econômicas, consequências psicológicas, sociais dos sentimentos de frustração, perdas, tristezas, autodiscriminação e medo em relação ao futuro e por sentem os efeitos da radiação em seus corpos, mas ao longo do período de análise de 1987 a 2015 principalmente os mais jovens conseguiram seguir em frente continuando seus estudos e se inserindo no mercado de trabalho sendo que em 2015, os rendimentos médios dos radioacidentados no geral são superiores aos trabalhadores goianienses da mesma condição econômica e profissional.