Problematizando performances discursivas sobre gênero e sexualidade em uma experiência de formação docente
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/769 |
Resumo: | Nesta pesquisa, discuto uma experiência de formação docente vivenciada por meio de um curso complementar, organizado por mim nos meses de abril e maio de 2019, para alunas/os do curso de Letras Português/Inglês, da Universidade Estadual de Goiás. O principal objetivo deste estudo é o de refletir acerca da premente necessidade de vincular as discussões de gênero e sexualidade à formação de professoras/es de línguas. Tal reflexão é suscitada com base nas performances discursivas (AUSTIN, 1990; DERRIDA, 1991; BUTLER, 2017; ROCHA, 2013; URZÊDA-FREITAS, 2018) emanadas dos posicionamentos das/os agentes que participaram do processo de formação docente. Para tanto, as praxiologias acadêmicas que ajudam a sustentar esta pesquisa se interseccionam com o vasto campo inter/transdisciplinar da Linguística Aplicada Crítica, com ênfase na formação crítica de professoras/es de línguas e nos estudos identitários que engendram reflexões sobre gênero e sexualidade. A respeito do aporte metodológico, trata-se de uma pesquisa formação de viés colaborativo e crítico (SILVESTRE, 2017) considerando que a investigação se deu em meio à ocorrência do processo formativo. O material empírico que informa este trabalho decorre de questionários iniciais, transcrições de fala dos encontros e textos reflexivos produzidos pelas/os agentes da pesquisa. Com base nisso, além de discorrer sobre as percepções iniciais das/os agentes antes do início do curso, lanço uma possibilidade de reflexão e análise sobre o modo como elas/es problematizam: 1) os mecanismos de regulação social engendrados nas relações de gênero e sexualidade; 2) as questões de gênero e sexualidade refletidas em suas práticas docentes, bem como em suas vidas pessoais; e, por fim, 3) as intersecções entre gênero, raça, classe, sexualidade. As análises acenam para a produtividade da colaboração crítica na formação docente, sobretudo quando se trata de buscar desenvolver, em parceria com as/os professoras/es em formação, repertórios discursivos que corroborem visões menos essencialistas e generalizantes acerca das identidades de gênero e sexualidade. |