Poesia, poeira e concreto : "O candango na fundação de Brasília", de Sebastião Varela
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1395 |
Resumo: | A pesquisa tem como objeto a obra O candango na fundação de Brasília, de Sebastião Varela, publicada em 1981. O presente trabalho pretende analisar o espaço poético no cordel de Sebastião Varela, compreendendo as representações desse espaço, a paisagem reverberada nos versos do poema, que retrata, sob a ótica de um “candango”, as contradições na fundação de Brasília. Para o desenvolvimento da pesquisa, adotou-se como arcabouço teórico, dentre outros, os estudos sobre poesia, imagem poética, espaço e paisagem de Gaston Bachelard (1978) e Michel Collot (2013, 2015), Octávio Paz, (1982, 2009). Para isso, esta pesquisa se dividiu em três capítulos. No primeiro, tem-se um estudo sobre a Literatura de cordel, suas origens, alguns de seus principais expoentes brasileiros e brasilienses, como o autor da obra estudada, Sebastião Varela. No capítulo posterior, abordou-se questões teóricas sobre espaço e paisagem, com foco nos estudos sobre a filosofia da paisagem e a poética do espaço. Por fim, no terceiro capítulo, efetuou-se a análise de O candango na fundação de Brasília, destacando a poeira como um símbolo dos paradoxos entre o sonho da “Capital da Esperança” e a dura realidade do operário candango. |