Voz Profissional Docente: Um Estudo de Saude e Trabalho com Professores...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Menezes, Francisca Maria de Maracaba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=11795
Resumo: Um numero crescente de professores com disfonia e queixas frequentes de sofrimento vocal despertaram o interesse pelo estudo do tema. Objetivou-se, estabelecer uma relacao significativa entre o trabalho docente e as disfonias, atraves de uma abordagem quanti-qualitativa, no Centro de Ciencias da Saude CCS da Universidade Estadual do Ceara, UECE. Usaram-se tres instrumentos em duas etapas da pesquisa: questionario, na primeira; entrevista, na segunda; e caderneta de campo com protocolo de observacao, em ambas. O questionario foi respondido por 50 dos 76 professores do Centro, tem sido identificados 22 disfonicos, com tempo medio de cinco anos, tres deles referindo tratamento as praticas referidas pelos docentes como a nao hidratacao, a ma distribuicao das aulas na semana e a preferencia pelas aulas expositivas, sao reveladoras de fatores predisponentes a fadiga vocal. O ambiente de trabalho tambem foi investigado podendo-se afirmar que atua nagatividade sobre a voz dos docentes, com relacao a ventilacao, temperatura, higiene e acustica. Ressalta-se que, apesar dos homens terem mais tempo de docencia e mais idade, as disfonias sao mais presentes nas mulheres, talvez pela fragilidade de seus orgaos fonatorios e pelas influencias hormonais. O resultado das entrevistas com os professores disfonicos, escolhidos randomicamente, revelou um quadro de sofrimento, limitacao e contrangimento vivenciado apos a instalacao da patologia, bem como o afastamento precoce da sala de aula. Por fim, recomenda-se a socializacao das informacoes sobre o uso da voz profissional, pautadas em medidas preventivas.