O agir humano em Éric Weil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Julião, Antonio Osmar Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=101008
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Em seu discurso filosófico, Éric Weil aponta traços que configuram o homem enquanto ser de necessidades e desejos, ser que não é imediato à natureza e que não se deixa determinar por ela, mas ser perfectível que se constrói a partir de uma série de negações. Deste modo, ele pode assumir, ao longo de sua trajetória existencial, várias atitudes, as quais apreendem o essencial de seu mundo em forma de conceitos, pelos quais são designados por categorias. Tais categorias funcionam como princípio organizador que confere um sentido a toda ação humana permitindo assim a abertura e a construção de um mundo coerente. Desta forma, a filosofia é compreendida como uma possibilidade que o homem, enquanto ser finito e razoável, escolhe livremente visando compreender os vários discursos que este adotou no curso de sua história. Por conseguinte, história e filosofia caminham juntas, constituindo dois aspectos que o homem apresenta a si mesmo e de si mesmo. Porém, o homem enquanto ser de liberdade, não é essencialmente discurso e razão, mas somente razoável. Ele pode, com conhecimento de causa, recusar a razão e desejar um discurso não razoável e incoerente que expressa o sentimento pessoal e que se pretende pessoal; o outro da filosofia, a saber: a violência. Desta forma, este traço de negatividade que o homem traz consigo é o que o impulsiona agir. Ao agir o homem busca transcender sua natureza empírica e age para livrar-se do incômodo que existe dentro dele, ou seja, do desejo, o qual corresponde à parte não razoável de seu ser. Ao agir ele busca o contentamento. Todavia, existem várias modalidades do agir: existe o agir pela recusa do discurso absolutamente coerente, o agir pela revolta violenta, o agir técnico, o agir ativista, o agir resignado da finitude e o agir político. Assim sendo, o objeto de estudo deste trabalho é demonstrar de que forma essas modalidades de agir se constituem na história.</span></font>