Economia de comunhão: novos paradigmas propostos para organização do trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Barros, Waleska Maria de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41220
Resumo: Este estudo consiste em uma investigação acerca da organização do trabalho da Economia de Comunhão (EdC), através de uma análise das organizações inseridas no Pólo Empresarial Spartaco, bem como se investigou uma das ramificações desta proposta econômica, materializada no semi-árido cearense, por meio do projeto intitulado Cabra Nossa. Conduzimos este trabalho à luz da escola dejouriana, onde analisamos o sofrimento psíquico, estabelecendo também um diálogo com a Antropologia Cultural, utilizando DaMatta, Darcy Ribeiro e antropólogos contemporâneos, assim como realizamos, através da Antropologia, uma análise dos movimentos de massa sertanejos, com o intuito de detectar os traços que explicam a relação que hoje se processa no âmbito das organizações EdC. Por tratar-se de um estudo qualitativo, desenvolvemos uma metodologia pautada na abordagem antropológica e método etnográfico. Para apreensão dos dados foi utilizado como instrumento de coleta a observação participante. A partir da análise dos dados coletados, encontramos indicadores que nos revelam a potencialidade da economia de comunhão de amenizar o sofrimento psíquico das organizações a partir de seu modelo de gestão e de sua cultura organizacional. Desta releitura acerca da EdC e de suas ações humanas, ficou evidente, ao longo deste processo investigativo, que uma organização moldada por padrões rígidos, está longe de ser a melhor solução para a realização humana no trabalho, que se faz necessário então novos modelos de gestão que realizem uma cuidadosa observância das necessidades do home no trabalho e em sua vida como um todo. Palavras-chave: Economia de Comunhão, organização do trabalho, sofrimento psíquico, cultura, semi-árido cearense.