PESQUISA DE Salmonella spp. EM GALINHAS POEDEIRAS E ENTEROBACTÉRIAS EM OVOS COMERCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SALLES, ROSA PATRÍCIA RAMOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=92198
Resumo: <div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A salmonelose, causada por microrganismos do gênero Salmonella, é uma das zoonoses de maior prevalência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo os produtos avícolas considerados potencial fonte de tal infecção. Este trabalho teve por objetivo isolar e tipificar Salmonella spp. em lotes de poedeiras comerciais de oito empresas e Salmonella spp. e outras enterobactérias de ovos oriundos das mesmas empresas e de seis supermercados da Região Metropolitana de Fortaleza-CE. Para tal objetivo, desenvolveram-se quatro experimentos (E). No E1, foi feito suabe de arrasto no forro de cinco caixas de transporte por lote, no primeiro dia de vida, totalizando 40 amostras. No E2, foi coletado “pool” de 100 fezes frescas dos cecos, abaixo das gaiolas dos mesmos lotes (oito) do E1, com espátula esterilizada, às 10, 20, 30 e 40 semanas de idade, o qual foi depositado em frascos estéreis. No E3, foram coletados 30 ovos dos mesmos lotes do E1 e E2 quando as aves tinham 20, 30 e 40 semanas de idade, totalizando 720 ovos. No E4, foram coletados 30 ovos de três empresas em seis supermercados. Esses 30 ovos foram divididos em 54 amostras constituídas do “pool” de 10 ovos. Em todos os experimentos, as amostras foram transportadas, sob refrigeração, ao laboratório de análises para pesquisa de Salmonella, incluindo outras enterobactérias no E3 e E4. O procedimento microbiológico para isolamento e identificação de Salmonella seguiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Unidade Veterinária de Saúde Pública, com algumas modificações, compostas pelas seguintes etapas: pré-enriquecimento com Água Peptonada, seguido pelo enriquecimento seletivo com os caldos Rappaport-Vassiliadis e Seletino-Cistina, plaqueamento em Ágar Verde Brilhante e MacConkey e, posteriormente, submetidos à identificação bioquímica presuntiva. As colônias suspeitas de pertencerem ao gênero Salmonella foram testadas sorologicamente com os antisoros anti-antígeno flagelar H e anti-antígeno somático O. As colônias que reagiram positivamente foram conservadas em Ágar Nutriente e remetidas ao Instituto Adolfo Lutz em São Paulo para sorotipagem. Todas as amostras foram negativas para Salmonella no E1, E3 e E4, porém, no E2, foi isolada Salmonella enterica subsepécie enterica cepa rugosa, e Salmonella Newport nas empresas 2 e 6, às 20 e 40 semanas de idade, respectivamente. A presença de Salmonella, em 6,25 % das amostras de fezes, sugere que as aves foram contaminadas nas granjas, pois os mesmos lotes foram negativos na análise do forro de caixas de transporte e nas amostras de ovos, portanto não houve transmissão vertical nas amostras analisadas e mostrando a necessidade de programa preventivo mais eficaz nas empresas produtoras de ovos. No E4, os ovos de supermercados e os das granjas apresentaram 83,34 % e 66,6 % de contaminação com outras enterobactérias, respectivamente, sendo as mais isoladas Proteus, Enterobacter, Klebsiella e Serratia. A diferença de 16,74 % de isolamento entre eles, pode estar relacionada à manipulação dos ovos.</span></font></div><div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Salmonella, enterobactérias, poedeiras, fezes,</span></font></div>