Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ney Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=64553
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;">O Brasil sempre foi visto, pela construção historiográfica eurocêntrica, como um país de gente inferior. Neste contexto, o Negro era um elemento coisificado e socialmente invisível na sociedade que o "importou" de um contexto que, mais do que dele, humanizava-o. O Brasil Colonial estruturou-se em aparências sociais, logo, ser Negro ali, era o mesmo que não ser ninguém; e se até "os alguéns" eram vistos como inferiores pela cultura européia dominante, não é errado crer que a inclusão social dos negros passava longe de ser, se quer vista como possível realidade. Nesse contexto de "gente inferior", instalado nos trópicos, o Negro, no que tange a inclusão social, não poderia ter um futuro melhor que o presente. Melhorar a "raça", no caso, significava branquear o Brasil, ou seja, desde o "projeto" social brasileiro, o Negro já era excluído da sociedade. Essa apologia ao branqueamento disseminou, por toda primeira metade do século XIX, um entendimento de que para ser socialmente um brasileiro, a pessoa tinha que ser branca, mesmo que fosse preta. Por isso, </span><em>a inquietação maior, na justificativa deste estudo</em> é expor o que pensam nossos líderes políticos, nossos historiadores e o posicionamento de instituições que militam no movimento negro, sobre este tema; isto é, intenta-se mostrar uma realidade sobre a qual as pessoas possam opinar mais concretamente. É, também por isso que <em>o problema, isto é a questão de partida para o que nos propomos,</em> é buscar entender,<em> qual é a ideia versante que se tem de Políticas de Cotas no Amapá;</em> <em>se existe uma consciência de possíveis malefícios ou a percebemos apenas como benefícios?</em> Que tal política seja apresentada como "A" solução do problema de inclusão sócio-educacional do negro, é o que confrontamos. Propomos, neste sentido, uma análise sobre a atuação, que se configura neste prisma. Acreditamos num direcionamento que paute sempre uma nova discussão, que contribuam para a inclusão daqueles que, por sua condição racial de nascimento, estão marginalizados pela exclusão educacional e econômico-social no Amapá. Palavras-chaves: Negro. Sociedade. Brasil. Raça. Amapá. |