Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Passos, Tatiana Uchôa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71104
|
Resumo: |
Este trabalho buscou avaliar o risco potencial representado pelo índice glicêmico (IG) e a carga glicêmica (CG) de alimentos componentes da dieta habitual de diferentes grupos populacionais cearenses quanto ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Para isso, foi realizado um levantamento em um banco de dados de pesquisas envolvendo hábitos alimentares de tais grupos. A partir deste levantamento e de avaliações das quantidades a serem testadas, determinou-se uma lista de 31 alimentos consumidos, cujo IG era desconhecido: coalhada, água de coco, ata, cajá, caju, goiaba, graviola, maracujá, sapoti, tamarindo, vitamina de banana com aveia, chuchu, macaxeira, baião de dois, farofa, feijão carioca, feijão de corda, feijão mulatinho, biscoito recheado de chocolate, bolo de milho, bolo mole, brigadeiro, caldo de cana, casadinho, doce de banana, doce de leite, farinha láctea, goiabada, rapadura, coxinha e enrolado de queijo e presunto. Seguindo o protocolo recomendado pela Food and Agriculture Organization, foram recrutados 63 voluntários para realizar testes glicêmicos. Cada voluntário realizou 6 testes, sendo 3 de tolerância à glicose e 3 testes com alimentos distintos. Todos os testes foram realizados em semanas distintas. A partir dos cálculos das áreas sob cada uma das curvas foi possível conhecer o IG de cada alimento testado, por meio da média dos valores encontrados para cada um dos voluntários. Foi calculada a CG de cada porção testada e de porções per capitas recomendadas. Constatou-se que a maioria (80,6%) dos alimentos e preparações testados apresentou baixo IG; apresentaram moderado IG a água de coco, a ata, o caldo de cana e o enrolado de queijo e presunto; apresentaram alto IG a macaxeira e a farinha láctea. Considerando per capitas recomendados ou permitidos para consumo, a maioria (61,3%) dos alimentos e preparações testados tiveram baixa CG; apresentaram moderada CG a farofa, o biscoito recheado de chocolate, o bolo de milho, o bolo mole, o casadinho, o doce de banana, a goiabada e a coxinha; apresentaram alta CG a macaxeira, o caldo de cana, a farinha láctea e o enrolado de queijo e presunto. Segundo IG e CG, apresentam risco potencial para o desenvolvimento de doenças crônicas, recomendando-se que seu consumo seja monitorado: água de coco, ata, macaxeira, farofa, biscoito recheado de chocolate, bolo de milho, bolo mole, caldo de cana, casadinho, doce de banana, farinha láctea, goiabada, coxinha e enrolado de queijo e presunto. Palavras-Chave: Índice glicêmico. Carga glicêmica. Alimentos regionais. Doença Crônica. |