Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mota, Maria Aglair Braz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87353
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Resumo: |
Investigou-se sobre as práticas de imunização nas Unidades de Atenção Primária a Saúde, no intuito de apreender a percepção dos enfermeiros da ESF sobre suas ações no programa de imunização. Trata-se, portanto, de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, realizada com 12 profissionais enfermeiros da Estratégia Saúde da Família das Unidades de Atenção Primária a Saúde, pertencentes à Secretaria Executiva Regional IV, do Município de Fortaleza-CE. A coleta de dados aconteceu nos meses de outubro a dezembro de 2013, por meio da técnica de entrevista com roteiro semiestruturado. A análise das informações referentes ao perfil dos participantes foi realizada descritivamente e as entrevistas organizadas em discurso, por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, sob o Parecer n.º 365.362. Os resultados apontam para a persistência da feminização na Enfermagem brasileira, os sujeitos da pesquisa encontravam-se na faixa etária de 31 a 40 anos e com tempo de formado de 11 a 20 anos. Identificou-se a participação dos enfermeiros em cursos de pós-graduação, principalmente relacionados à Atenção Básica. Com relação às percepções dos enfermeiros sobre a prática de imunização nas UAPS, eles admitem ser o enfermeiro o profissional da equipe que possui maior competência para gerenciar o programa de imunização, mas relataram a necessidade de uma atuação mais efetiva voltada para a supervisão diária, controle dos imunobiológicos, práticas educativas, acompanhamento do esquema vacinal na área adscrita, e que o excesso de funções no cotidiano do ESF constitui realidade deletéria da qualidade dos serviços de imunizações. Consideraram que são raras as iniciativas de capacitações em serviço oferecidas pela Educação permanente, e sentem-se despreparados para essa atividade. Os resultados e conclusões expressos neste estudo apontam para a importância das ações dos profissionais de Enfermagem nos programas de imunização e no enfrentamento das dificuldades encontradas pela equipe de saúde no seu cotidiano, reafirmando a necessidade de incrementar ações preventivas básicas. Espera-se que essa investigação possibilite reflexões sobre as ações desenvolvidas nos processos de trabalho da equipe do ESF, questionando e avaliando a qualidade dos serviços prestados no programa de imunização. Dessa forma, é necessário repensar formas para superar essas situações, rever o processo de trabalho em salas de vacinas, garantir a oferta de serviço relevante, visto ser a equipe de saúde que assegura a qualidade da imunização ofertada à população. O enfermeiro deve assumir o compromisso com o PNI, visualizando a qualificação da atenção, despertando para o verdadeiro saber-fazer-cuidar em Enfermagem. Descritores: Enfermagem; Vacinas; Atenção Primária. |