Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Henriques, Ana Cileia Pinto Teixeira |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96247
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">O adoecimento cardiovascular feminino tem se configurado como um importante problema de saúde pública, tendo em vista os custos que oneram o sistema de saúde e os alarmantes índices de morbimortalidade que afligem esse público. O conhecimento de fatores gênero-específicos pode ser elemento-chave para a compreensão da diferença do adoecimento cardiovascular entre os sexos e base para a instituição de práticas promotoras de saúde que contemplem esse diferencial. O enfermeiro tem papel fundamental neste contexto, tendo em vista seu olhar integral no cuidado clínico cardiovascular, necessitando, para embasamento de sua atuação, de instrumentos voltados para esta avaliação. O estudo objetivou construir e validar um instrumento de consulta de Enfermagem para avaliação de risco cardiovascular da mulher. Para este fim, realizou-se estudo metodológico abrangendo as validações de aparência e conteúdo do instrumento construído por meio de uma revisão integrativa da literatura mediante avaliação de oito juízes doutores em Enfermagem e com experiência em consulta de Enfermagem e no cuidado clínico cardiovascular. Após este processo de validação, realizou-se validação de critério com a aplicação do instrumento em uma amostra de 129 mulheres atendidas em um Ambulatório de Avaliação de Risco Cardiovascular da Mulher vinculado a uma instituição de ensino superior de Fortaleza - CE. O instrumento foi julgado válido para o propósito estabelecido, com importante índice de concordância entre os juízes quanto à relevância, clareza e pertinência dos itens elencados, com um S-IVC-Ave de 0,95 e I-IVC dos domínios entre 0,87 e 1,0. À aplicação do instrumento na prática clínica, identificou-se um perfil de mulheres em estratos de risco cardiovascular adverso, com 32 (30,8%) mulheres estratificadas como de risco intermediário e 34 (32,7%) como de alto risco, além de alterações em fatores de risco cardiovascular com prevalência importante de sedentarismo (65,1%), sobrepeso/obesidade (73,6%), em especial, medidas clínicas de adiposidade central como a RCEst alterada em 70,5% da amostra e o IC em 63,6%. Os elevados índices de percepção de saúde geral ruim/regular (58,9%), de alto risco de adoecimento cardiovascular (57,4%) e de estresse percebido (26,6±8,2) também são elementos importantes a serem considerados no continuum de adoecimento cardiovascular. Reforça-se a importância do processo de validação de instrumentos para a prática clínica do Enfermeiro, fomentando a Enfermagem como ciência baseada em evidências científicas, de forma a qualificar a atuação do enfermeiro, em especial em áreas nas quais se vislumbra fundamental importância de seu papel na promoção da saúde e prevenção de doenças, como na área da Enfermagem Cardiovascular. A pesquisa visou promover um olhar para novo enfoque dos profissionais de saúde com interface no cuidado cardiovascular e à saúde sexual e reprodutiva feminina, alertando para a importância da consideração de fatores gênero-específicos e da avaliação de risco precoce como possibilidade de atuação do enfermeiro no cuidado cardiovascular e reprodutivo, contando com um instrumento específico para sua atuação. Palavras-chave: Enfermagem. Estudos de Validação. Fatores de risco. Saúde da Mulher. Enfermagem Cardiovascular.</span></div> |
