Aspectos Extrafiscais do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lopes, Jose Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42651
Resumo: Este trabalho tem como escopo os aspectos inerentes a extrafiscalidade do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU, com vistas a aplicaçao da Emenda Constitucional nº 29/2000 e o Estudo da Cidade aprovado atraves da Lei nº 10.257/2001. Num primeiro plano o estudo nos levou a observar a aplicaçao de aliquotas seletivas inicidentes sobre o valor do imovel, uso e ocupaçao, no que concerne ao IPTU e verificada sua inconstitucionalidade, por ferir os principios da isonomia e da capacidade economica do contribuinte. A aplicaçao do Estatuto da Cidade nos leva a um ponto primordial, que consiste no uso adequado do solo urbano nao edificado, subutilizado ou nao edificado, onde pontificam vastos claros propiciando um aspecto paisagistico feio urbanisticamente e ecologicamente desequilibrado, em nada contribuindo para as futuras geraçoes. A ocupaçao de tais espaços cede lugar para deposito de rsiduos de todas especies, criatorio de insetos nocivos a saude e em ultima analise, abrigo de marginais. A especulaçao imobiliaria, pode ser rsponsabilizada pelo status quo existente. Cabe ao municipio criar lei municipal especifica no sentido de disciplinar a utilizaçao do imovel de forma racional com o objetivo de dar funçao social a propriedade, com a imposiçao de aliquotas progressivas no tempo, sobre os imoveis, objeto do estudo, que certamente contribuira sobremaneira para o equilibrio das funçoes urbanisticas da cidade. Medidas compulsorias por parte do poder publico devem ser impostas aos proprietarios dos imoveis para que promovam o aproveitamento racional dos espaços publicos, legando as geraçoes futuras, uma cidade saudavel e ecologicamente equilibrada.