CULTIVO DE Sarcocornia ambigua (Michx.) M.A. Alonso & M.B. Crespo IRRIGADA COM EFLUENTE SALINO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALVES, PAULO RICARDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84852
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A salinização do solo e da água é um problema que afeta a maioria absoluta das regiões áridas e semiáridas do planeta. O cultivo de halófitas em áreas degradadas pela salinização é uma alternativa para reutilização do solo, e destino para efluentes com salinidade elevada. Dentre as halófitas pertencentes à flora brasileira, encontra-se a Sarcocornia ambigua, uma planta da faixa costeira que tolera elevados níveis de salinidade intersticial e que pode atuar na fitorremediação de áreas sujeitas a degradação por sais. Objetivou-se neste trabalho cultivar Sarcocornia ambigua e monitorar seu desenvolvimento, ganho de biomassa, eventos fenológicos, bem como analisar os teores de solutos orgânicos e inorgânicos presentes nessa halófita cultivada no semiárido cearense. O cultivo foi realizado na Fazenda Canafístula, em Ocara, CE, entre os anos de 2014 e 2015, em uma área de 400m2, dividida em quatro áreas de 100m2 (T1, T2, T3 e T4) sendo monitoradas aos 15, 30, 45, 75, 90 e 105 dias após estabilização (DAE) as taxas de crescimento relativo (TCR) e absoluto (TCA) em duas lâminas de irrigação, sendo uma vez ao dia em T1 e T2, e duas vezes em ao dia em T3 e T4. A adubação ocorreu somente em T3 e T4. Houve coletas de plantas aos 60, 90 e 120 dias após o plantio (DAP) para análise laboratorial (solutos orgânicos e inorgânicos), além de coleta de sementes para teste de germinação. Foram mensurados os ganhos de massa fresca e seca da planta, e acompanhamento do ciclo fenológico entre junho de 2014 e maio de 2015. As maiores TCR e TCA ocorreram nas áreas com uma irrigação se sem adubação. Observou-se um melhor desenvolvimento de S. ambigua na segunda safra, tanto para crescimento quanto para ganho de massa. O monitoramento da fenologia de S. ambigua demonstra a adaptação desta planta ao ambiente semiárido, uma vez que ela atinge todas as fenofases de seu ciclo perene com uma irrigação de 30 minutos ao dia. Os solutos orgânicos e inorgânicos não apresentaram variações significantes entre os dias de coleta. Conclui-se que a Sarcocornia ambigua apresentou um crescimento regular, porém suas sementes tem índice de germinação inferior às de ambiente nativo. As maiores produções e produtividades ocorreram biomassa ocorreram na segunda safra.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Desenvolvimento. Semiárido. Biomassa.</span></font></div>