Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barros, Marcos Alberto Xavier |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83494
|
Resumo: |
<div style="">A presente dissertação tematiza uma compreensão acerca do feminino, na prática musical do funk, como uma construção performática de invenção / reinvenção do próprio gênero. Não pretendemos esgotar o funk em toda a sua produção, mas procuramos traçar uma espécie de história da música funkeira até chegarmos ao funk do feminino erótico, problematizando questões de gênero na atual fase do feminino funkeiro, a fim de compreendermos o gênero como algo sempre em construção, imbricação performativa (o ato de fala da música cantada só pode ser pensado em sua relação dialética com o ato de corpo). O objetivo desta pesquisa, portanto, é analisar a performance da figura feminina dentro do espaço do funk midiático, que, senão uma nova categoria de funk, mas o meio pelo qual podemos repensar a representação do feminino no funk. A partir de um ponto de vista transdisplinar, o eixo teórico central é a teoria dos atos de fala, à luz do filósofo John Austin, e a performatividade de gênero, à luz de Judith Butler. Para a metodologia empregada, dispomo-nos de um corpus de 3 vídeos de funk que circulam pela internet (análise da performance de ato de fala / ato de corpo). Ampliando o corpus, temos comentários selecionados de cada respectivo vídeo, os quais são analisados à luz da Análise de Discurso Crítica, na vertente de Norman Fairclough. Por meio da análise que empreendemos, chegamos à conclusão de que a identidade feminina funkeira se performatiza por meio de uma erotização cada vez mais crescente, além da representação feita pelos usuários que comentam os vídeos. Palavras-chave: performatividade; gênero; representação; construção discursiva do feminino; funk midiático.</div> |