OSCILAÇÕES INTRASSAZONAIS ENTRE AS REGIÕES INDI E NORDESTE DO BRASIL: OBSERVAÇÕES E MODELAGEM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, MARIA LEIDINICE DA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83972
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Dentre os fenômenos meteorológicos de escala global a Oscilação de Madden-Julian (OMJ) ou Oscilação 30-60 dias (assim definida por seus descobridores) tem fundamental importância, tendo em vista que influencia remotamente a convecção em grande parte da América do Sul. Este estudo mostra uma análise do pulso de fase positiva (favorável à atividade convectiva, anomalias de ROL &lt; 0) e negativa (supressão da atividade convectiva, anomalias de ROL &gt; 0) associadas à variabilidade atmosférica intrassazonal de baixa frequência da Oscilação 30-60. Os padrões de propagação foram analisados entre a região de controle do INDI e Nordeste do Brasil (NEB) para o período de 1982 a 2012. Foram utilizados os dados obtidos do sítio da NOAA, Radiação de Onda Longa (ROL), a fim de verificar o tempo do deslocamento meridional dessas fases, desde seu pulso inicial na região do Oceano Índico até alcançar o setor norte do NEB. O conjunto de dados foi filtrado na banda de 20 – 70 dias, utilizando a metodologia Lanczos com a finalidade de eliminar oscilações transientes e de mais baixa frequência, como também, verificar as escalas de tempo associadas ao sinal atmosférico. Os resultados foram apresentados em pêntadas diárias acumuladas para as estações de verão e outono Austral. Os eventos apresentados a partir do resultado observado, assim como o resultado da simulação com o modelo OLAMV.3.3, revelou que, independentemente da atuação das referidas condições climáticas extremas, como por exemplo, fenômenos de ENOS, Dipolo do Atlântico, entre outros, pode-se dizer que há uma alternância de eventos da OMJ com pulsos de fases positivas e negativas com ocorrência de atividade convectiva excessiva e deficiente sobre o NEB em alguns anos em contraste. O intervalo predominante entre os pulsos iniciais e finais das fases positiva e negativa encontra-se entre os meses de fevereiro e abril, ou seja, meses que correspondem nossa quadra chuvosa. Observou-se também uma predominância no tempo de evolução da onda, desde seu pulso inicial e final, que foram de aproximadamente 20-25 dias para atingir NEB. O modelo conseguiu simular a evolução do sinal intrassazonal positivamente, diferenciando em relação ao resultado observado apenas alguns períodos e intensidade dos eventos extremos escolhidos para as analises das fases e o estudo de caso.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Variabilidade intrassazonal, OMJ, OLAM, NEB.</span></font></div>