Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Balbino, Aldiânia Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97497
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Resumo: |
<div>O transporte sanitário é de vital importância na cadeia assistencial, sendo necessárias equipes de transporte capacitadas para agir de modo independente fora da unidade neonatal. Esse desafio estimula a criação de tecnologias inovadoras que facilitem a aprendizagem dos profissionais sobre o transporte neonatal. O principal objetivo foi desenvolver e validar um aplicativo móvel sobre o cuidado ao recém-nascido crítico, transportado em ambulância pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Pesquisa metodológica, desenvolvida em duas etapas, após aprovação do Comitê de Ética, parecer nº 2.528.630. Na primeira, realizaram-se estudos da literatura científica sobre a temática e o referencial teórico metodológico. Neste aspecto, seguiram-se as fases do Design Instrucional Contextualizado que são: análise (identificação e compreensão do problema educacional), design (planejamento dos conteúdos e seleção das mídias que foram utilizadas, bem como do storyboard e layout da interface), desenvolvimento (projeção da estrutura de navegação, configurações e programação), implementação (armazenamento do aplicativo no Google Play) e avaliação quanto ao conteúdo e sua qualidade por especialistas (seis enfermeiros, dois médicos neonatologistas, e um profissional na área da Tecnologia da Informação), utilizando-se o instrumento Learning Object Review Instrument. Na segunda etapa, estudo quase- experimental, aplicaram-se questionários antes e após o uso do aplicativo a 17 enfermeiros e 10 médicos do SAMU (Sobral e Fortaleza), de outubro a dezembro de 2019.. Nesta análise, realizaram-se os entrecruzamentos entre grupos, utilizando-se dos testes exato de Fisher ou qui-quadrado de Pearson e da análise da frequência de acertos de cada questão pelo teste de McNemar. A média de acertos foi avaliada pelo teste de Wilcoxon. O aplicativo desenvolvido possui 60 telas, contemplando conteúdos relacionados à realização do transporte, desde a solicitação pela equipe do SAMU até o retorno da equipe de transporte à base das ambulâncias; dois cenários clínicos e quiz para avaliação da aprendizagem. Na validação com os especialistas, as médias obtidas foram: 4,33 (±0,5) qualidade do conteúdo, 4,55 (±0,52) alinhamento aos objetivos de aprendizagem, 4 (±1,0) para a variável feedback e adaptação; 4 (±0,86) para motivação; 4,22 (±0,83) para usabilidade. Apenas o item apresentação do projeto apresentou média abaixo do esperado, 3,55 (±1,13). No estudo quase-experimental, verificou-se que, após a intervenção (uso do aplicativo), aumentou significativamente o número médio de questões acertadas pelo público-alvo, comparadas ao momento inicial. As variáveis estatisticamente significativas associadas ao aprendizado foram uso de redes sociais (p= 0,009) e ambiente virtual de aprendizagem (p=0,037). Concluiu-se que o aplicativo foi validado positivamente pelos especialistas e favoreceu o aprendizado de médicos e enfermeiros que realizam transporte inter-hospitalar de recém-nascido no SAMU, demonstrando viabilidade como recurso tecnológico de apoio à qualificação profissional. <br/></div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Recém-nascido. Tecnologia da informação. Smartphone. Educação.Aprendizagem. Avaliação<br/></div> |