Políticas culturais e juventude: tensões e mediações construindo o jornalismo estudantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sousa, Francisco das Chagas Alexandre Nunes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=51409
Resumo: Este trabalho analisa a construção do Jornalismo Estudantil feito por grupos de estudantes de ensino médio nas escolas públicas do Ceará através da ONG Comunicação e Cultura. Pretendeu-se, com isto, compreender e interpretar o caráter singular do espaço que esse tipo de mídia proporciona ao fomentar teias complexas de relações e significados muitas vezes conflitantes entre jovens e gestores educacionais, ao mesmo tempo em que põem em movimento suas políticas de cultura ao articular-se com bandeiras minoritárias e outras movimentações de juventude fora da escola. Para analisar este laço constitutivo entre as diversas e divergentes culturas e políticas emergentes naquele espaço público recorreu-se às reflexões de autores como Antônio Gramsci, Hannah Arendt e Jesus Martin-Barbero. Foram analisados discursos e ações dos sujeitos envolvidos na produção de jornais entre os anos de 2004 e 2005 nas escolas do município de Maracanaú, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, perfazendo um total de cinco grupos ou Clubes do Jornal. Palavras-chave: sociedade civil, espaço público, comunicação alternativa, juventude como minoria, políticas de cultura.