Analise dos Motivos Relacionados a Baixa Procura ao Pre-Natal Odontologico em Quixada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Campos, Nathalia Maria Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69131
Resumo: RESUMOEsta monografia objetiva conhecer os motivos que interferem no acesso e adesão ao pré-natal odontológico no Programa de Saúde da Família de Custódio, distrito rural de Quixadá, interior do Estado do Ceará. Essa análise visa compreender a realidade das gestantes acompanhadas no PSF de Custódio e os motivos que interferem na adesão ao pré-natal odontológico, pois mesmo o serviço sendo disponibilizado no dia do atendimento pré-natal da Equipe de Saúde da Família (médico e enfermeira) a procura à atenção odontológica é bastante reduzida. A área do Custódio conta com duas unidades de saúde, uma fica na sede do distrito (25km de Quixadá) e a outra unidade de saúde na localidade de Jatobá (12km de Quixadá), sendo que esta última não conta com consultório odontológico, sendo assim o atendimento clínico é prestado na sede do distrito com consultas agendas pelas Agentes Comunitárias de Saúde, contando somente com dois dias de atendimento por semana para uma demanda adscrita de aproximadamente 1.300 famílias. O estudo é uma análise quanti-qualitativa que utilizou como instrumento de pesquisa uma entrevista estruturada aplicada pelo cirurgião dentista da área do Custódio nos dias marcados nas duas unidades de saúde para o pré-natal da ESF em janeiro de 2004. A análise dos dados nos indica que 50% das gestantes acompanhadas não concluíram o ensino fundamental, demonstrando baixo grau de escolaridade e a renda familiar em 68% dos casos não chega a um salário mínimo e esta advém muitas vezes das bolsas de inclusão social distribuídas pelo governo federal e aposentadoria dos idosos, sendo que 40% das gestantes só procurariam atendimento odontológico por motivo de dor, ou seja para procedimentos curativos o que nos faz refletir sobre a forma de condução dos grupos de gestantes, onde ainda temos cerca de 60% das gestantes primiparas que não procurariam o atendimento odontológico por ter medo de fazer mal ao bebé e que 64% do total das gestantes acompanhadas já ouviram falar de mitos ou crenças relacionadas ao pré-natal odontológico. Os dados coletados nos levam a crer que a baixa aceitação ao pré-natal odontológico se deve em grande parte às crenças culturais repassadQC entre mães e filhas e dentre as principais dúvidas destacam-se: medo i hemorragia, deficiência física/mental, aborto.Palavras-chave: Pré-natal. Acompanhamento odontológico. Programa de saúde da família.