A CIDADE DA CRIANÇA COMO RECURSO DE ADAPTAÇÃO INFANTIL AO CONTEXTO HOSPITALAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CHAGAS, IZABEL CRISTINA BATISTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88691
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A hospitalização na infância pode-se constituir em uma experiência traumática tendo em vista que afasta a criança de sua vida cotidiana, de seus familiares e amigos, levando-a a conviver com pessoas estranhas, em um ambiente que, muitas vezes, lhe parece hostil. Entre as muitas possibilidades utilizadas pelas crianças para enfrentar o período de hospitalização, o brincar é um recurso que deve estar disponível, pois contribui para a superação do estresse, da angústia e do medo advindos do isolamento social e do afastamento dos entes queridos. Nesse sentido, a existência de um espaço destinado ao brincar dentro do hospital, propiciando à criança momentos de recreação com a participação da família, é de fundamental importância para a sua adaptação ao ambiente hospitalar. O presente estudo teve por objetivo analisar a Cidade da Criança do Hospital Infantil Albert Sabin como um recurso para a adaptação infantil ao contexto hospitalar. Em termos metodológicos, a pesquisa envolveu duas abordagens: quantitativa e qualitativa. A amostra foi constituída por 101 crianças na faixa etária de 5 a 11 anos e suas mães / acompanhantes, que frequentaram o espaço lúdico, denominado Cidade da Criança, do Hospital Infantil Albert Sabin, no período de fevereiro a junho de 2015. Os dados foram coletados por meio de um formulário com questões sociodemográficas das crianças e das mães/acompanhantes, um roteiro de observação das crianças durante as sessões lúdicas na Cidade da Criança e entrevista aberta com 13 mães e um pai. Os dados quantitativos foram apresentados por meio de tabelas para melhor compreensão dos resultados. Foram calculadas as medidas estatísticas descritivas médias e desvio padrão (DP) das variáveis quantitativas. Os dados qualitativos, material advindo das entrevistas, foram analisados por meio da análise temática de Minayo. As crianças, durante as atividades lúdicas, demonstraram sempre um comportamento amigável e expressaram um semblante de alegria, verbalizando seu contentamento e o desejo de continuar brincando. As mães / acompanhantes veem a Cidade da Criança não só como um local para brincadeiras, mas também como um reconhecimento de que as atividades lúdicas contribuem para a melhora de suas crianças, pois reduz a ansiedade, traz melhor aceitação dos procedimentos dolorosos realizados pelos profissionais e fortalecimento do vínculo afetivo e da comunicação entre a criança, a família e a equipe de saúde. Nesse sentido, espaços lúdicos dentro dos hospitais, como a Cidade da Criança, tornam o ambiente mais humano e se constituem em um recurso de adaptação da criança ao contexto hospitalar.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">chave: Criança Hospital. Humanização</span></font></div>