Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Rômulo José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=60829
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Foram utilizadas 24 novilhas bubalinas Mediterrâneas com idade média de 773 dias e peso médio de 393 kg. O trabalho foi conduzido em 3 fases de 24 dias com 8 animais cada dividido dentro de 2 grupos de 4, Controle e Estressado. Um período de adaptação de 24 dias com todos os animais em condições de termoneutralidade foi seguido por um período de 24 dias quando os animais tratamento foram submetidos ao estresse térmico de 38°C, 69% de UR e temperatura de globotermômetro = 37ºC, das 9:00 às 17:00h, incluindo radiação das 11/0 às 14:00h. O Grupo Controle permaneceu em condições de termoneutralidade. Em todos os animais, durante o período de adaptação, foram aplicadas duas doses de PG*F_{2} alfa intercaladas de 11 dias. O estresse térmico começou 48 horas após a 2ª dose de PGF<sub>2</sub> alfa. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Amostras de sangue foram obtidas: imediatamente antes das injeções de PGF</span><sub style="font-family: Arial, Verdana;">2</sub><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;"> alfa, imediatamente antes do início do estresse térmico e a cada 4 dias até o 24º dia. A Frequência respiratória, a temperatura retal e a taxa de sudorese foram maiores (P < 0, 1) no Grupo Estressado (118 vs 29 mpm; 39,8 vs 38,8°C e 55,8 vs 12,1 g.m</span><sup style="font-family: Arial, Verdana;">-2</sup><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">h</span><sup style="font-family: Arial, Verdana;">-1</sup><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">,) respectivamente. Não houve diferença entre os grupos para a frequência cardíaca (60 vs 57 bpm, respectivamente). Houve diferença entre (P < 0, 5) entre os grupos para o consumo de ração e ganho médio diário de peso. O Grupo Controle apresentou um maior consumo do que o Grupo Estressado (9,03 vs 6,90 Kg) e um maior ganho médio diário de peso (0,57 vs 0,04 Kg ) mas utilizaram significantemente menos água ( 22,76 vs 43,35 litros). A composição sanguínea foi analisada. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos Controle e Estressado para as hemácias, hemoglobina ou volume globular (7417474 vs 7682222mm</span><sup style="font-family: Arial, Verdana;">3</sup><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;"> ,12,81 Vs 13,02 g dl</span><sup style="font-family: Arial, Verdana;">-1</sup><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">; 37,59 vs 38,09%, respectivamente). Não houve efeito nos níveis séricos de progesterona ou cortisol para os grupos, contudo houve, supostamente, uma inibição do desenvolvimento folicular para o Grupo Estressado na metade do período de estresse. O estresse térmico alterou o padrão do crescimento folicular no Grupo Estressado. A correlação linear foi calculada entre frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e taxa de sudorese (TS). </span><span style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 13.3333px;">Considerando as respostas fisiológicas e hormonais observadas neste experimento, à temperatura de 38º C, umidade relativa de 69% e à temperatura do globotermômetro de 37° C as novilhas búfalas demonstraram ser consideravelmente sensíveis à temperatura ambiental e principalmente à radiação solar.</span> |