Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
ROLIM, MARIA JOSE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=115549
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Resumo: |
A presente pesquisa é uma investigação sobre o discurso político e ideológico das narrativas de reis, de Ruth Rocha: O reizinho mandão (1978), O Rei que não sabia de nada (1980), O que os olhos não veem (1981), e Sapo Vira Rei Vira Sapo ou a volta do reizinho mandão (1982), sob o viés da análise do discurso crítica, visando discutir as relações de poder, o autoritarismo e o totalitarismo que perpassam as obras. Ademais, buscamos explorar o contexto de produção e de recepção das obras, na atualidade, numa relação entre a ditadura e o período que corresponde ao governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Utilizamos como base teórica acerca do autoritarismo e seus reflexos na contemporaneidade os estudos de Schwarcz (2019), Albright (2018), Manso (2020), Levitsky & Ziblat (2018), além de referências no campo da literatura infanto-juvenil como Lajolo (1995), Zilberman (2014), Coelho (2006) e estudos voltados para a Análise do Discurso Crítica com as pesquisas de Fairclough (2001) e Irineu (2020) entre outros. O presente trabalho ressalta a tetralogia de reis como uma literatura de resistência que nos ajuda a pensar e entender a sociedade brasileira no contexto da ditadura militar e no atual cenário autoritário e fundamentalista que o Brasil enfrenta. Assim, leva-nos a questionar como os caminhos da sociedade contemporânea estão sendo construídos, haja vista que o autoritarismo avança cada vez mais no panorama nacional e são muitas vezes normatizados e reproduzidos por figuras públicas e lideranças políticas, que aliam seus interesses ideológicos ao Estado para transformar este em uma ferramenta de ampliação de seu poder. |